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Uso de blockchain em propriedade intelectual é discutido entre especialistas

Um evento online realizado na terça-feira (27) debateu o uso da tecnologia em propriedade intelectual no Brasil e no mundo. O webinar reuniu especialistas em blockchain da Europa e da América Latina.

A aplicação seria, mais especificamente, em processo de proteção e fiscalização de direitos de propriedade intelectual.

O evento foi organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Além disso, contou com apoio do IP Key América Latina, do Instituto da propriedade intelectual da União Europeia (EUIPO) e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

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Blockchain e Propriedade Intelectual

O evento “Blockchain e Propriedade Intelectual: proteção, rastreabilidade de produtos e combate à contrafação” foi aberto pelo diretor do Comitê de Desburocratização, Abdo Antonio Hadade.

Na ocasião, ele destacou que o valor da blockchain chama a atenção do governo e da indústria. 

Por isso, a tecnologia é usada na desburocratização, certificação, rastreabilidade de cadeia produtiva e no combate à pirataria

“Essa tecnologia proporciona redução de custos de processos e a construção de novos modelos de negócios. Assim, modernizando e desburocratizando a esfera pública e trazendo melhores práticas para a indústria e os atos governamentais”, disse.

Registro automatizado

Já a presidente do INPI, Liane Elizabeth Lage, explicou que a blockchain permite o registro automático de computadores pelo instituto.

“Anteriormente, para o registro de programa de computador, o autor era obrigado a imprimir o código fonte ou enviá-lo em CD para o INPI, que precisava guardar esse material por 50 anos. Mas agora, ao solicitar o registro basta gerar um resumo Hash a partir do código fonte e enviar ao INPI”, explicou. “O resumo Hash é apenas um bloco. Imagina o que pode acontecer quando se tem uma cadeia de blocos como a blockchain”, indagou a especialista.

Segurança no compartilhamento de informações

Outra característica importante da tecnologia por trás das criptomoedas foi destacada por Erling Vestergaard. Ele é chefe do Observatório do Escritório Europeu de Propriedade Intelectual.

Segundo Vestergaard, a blockchain proporciona segurança no compartilhamento de informações.

“Em uma rede descentralizada como a blockchain, cada ponto tem um papel diferente. Mas juntos eles mantêm a rede funcionando e protegida de ataques e invasões”, esclareceu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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