Mercado

USDC supera USDT como a stablecoin mais líquida em exchanges centralizadas

Dados da plataforma de análise de criptomoedas Kaiko mostram que a USD Coin (USDC) é a stablecoin mais líquida nas exchanges centralizadas (CEX) do mercado, superando até mesmo a USDT, maior stablecoin em valor de mercado.

De acordo com a Kaiko, a moeda digital estável emitida pela Circle tem cerca de US$ 38 milhões em ofertas de compra. Dessa forma, a stablecoin consegue evitar uma variação de preço de 0,1%.

“Teoricamente, os emissores de stablecoins mantêm sua paridade [de 1:1 com o dólar]. No entanto, a desvinculação [depeg] ainda pode ocorrer nos mercados à vista, especialmente considerando que os resgates de USDT começam em US$ 100.000. Portanto, os mercados à vista de stablecoins são extremamente importantes para a descoberta de preços, tuitou a Kaiko.

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A liquidez da USDC é seguida pela da Tether (USDT). Depois vêm Binance USD (BUSD), True USD (TUSD) e Dai (DAI).

Importante notar que a DAI superou a stablecoin da Binance em valor de mercado após a Paxos anunciar o fim da cunhagem da moeda e da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) processar a Binance na semana passada. A DAI tem hoje um valor de mercado de US$ 4,4 bilhões, enquanto a BUSD tem US$ 4,2 bilhões.

Domínio da USDC

O domínio do USDC nas CEXs pode ser atribuído à exchange de criptomoedas Coinbase, que elevou as recompensas referentes ao ativo na semana passada. A plataforma de negociação anunciou no dia 15 de junho que está aumentando seu incentivo para detentores de USDC de 2% para 4%. A medida visa atrair mais usuários e aumentar sua posição no mercado, de acordo com a Coinbase.

Vale destacar que na semana passada a stablecoin emitida pela Tether perdeu temporariamente sua paridade com o dólar. Conforme noticiou o CriptoFácil, a USDT ficou cotada abaixo de US$ 0,995, após grandes investidores (baleias) venderem quantidades significativas de USDT. Mas logo o preço da stablecoin se recuperou e voltou ao US$ 1.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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