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Usar o Bitcoin é 300 vezes mais barato do que usar transferências bancárias; bancos obtêm 83% de lucro

Segundo o artigo publicado pela agência de notícias News BTC, desde 2017, os chamados “especialistas” do setor financeiro criticaram o Bitcoin por ser muito caro. No entanto, os bancos estão embolsando 83% de lucro em cada transferência bancária.

De acordo com dados oficiais do Bank of America, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, o banco de US$302 bilhões cobra US$30 por transferência bancária doméstica e US$35 por transferência internacional enviada em moeda estrangeira.

Porém, o Fedwire, sistema oficial de transferência de fundos de liquidação bruta em tempo real operado pelos bancos de reserva federal dos Estados Unidos que permite aos bancos transferir fundos eletronicamente, cobra US$0,25 por transação.

Assim, os bancos, incluindo o Bank of America, estão lucrando US$29,75 por transação, o que representa uma margem de lucro de 83% a cada transação.

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Bitcoin é 300 vezes mais barato

A taxa de transação do Bitcoin atingiu seu pico em novembro e dezembro do ano passado, quando a demanda pelas criptomoedas aumentou drasticamente. O preço do Bitcoin ultrapassou US$19 mil, com o valor do mercado de criptomoedas se aproximando a um trilhão de dólares.

Na época, todas as principais criptomoedas estavam lutando para lidar com problemas de escalabilidade, já que os sistemas blockchain não estavam prontos para lidar com um milhão de transações por dia.

Nos últimos oito meses, em todo o mercado de baixa, a comunidade de desenvolvedores de código aberto do Bitcoin, Ethereum e outras grandes criptomoedas trabalharam no aspecto de escalabilidade das redes públicas de blockchain.

O Bitcoin integra o SegWit e a Lightning, enquanto o Ethereum está implementando o Sharding e o Plasma. Espera-se que essas soluções de escalabilidade ampliem a capacidade de transação das redes blockchain em larga escala nos próximos meses e anos.

Desde janeiro, a taxa de transação do Bitcoin caiu substancialmente para menos de US$1. A taxa média do Bitcoin oscilou em torno de US$0,1 por ano, o que representa apenas 40% da taxa base do Fedwire e 300 vezes mais barato que a taxa de transferência bancária dos principais bancos dos EUA.

Por causa de um curto período em 2017, quando o mercado de criptomoedas experimentou um pico imprevisto de demanda e interesse, a narrativa sobre as tarifas caras do Bitcoin se intensificou. Mas, conforme retratado pelo gráfico anual de taxas de transação de Bitcoin, é evidente que os pagamentos com criptomoedas, mesmo em uma fase inicial de desenvolvimento da tecnologia blockchain, são substancialmente mais baratos que os bancos.

E vai ficar ainda mais barato

Com criptomoedas, o valor da transação não altera ou afeta a taxa da transação. Por exemplo, um usuário que envia US$1 milhão em BTC e um usuário que paga US$10 em Bitcoin por uma xícara de café pagarão a mesma taxa, desde que o tamanho de entrada e saída seja idêntico.

No setor bancário, para pagar um milhão de dólares, os usuários têm que cobrir milhares de dólares ou às vezes dezenas de milhares de dólares para garantir o pagamento, que é a principal razão por trás da rápida adoção do Bitcoin nas indústrias de imóveis e outras.

Como o Dr. Garrick Hileman, historiador econômico da Universidade de Cambridge e da London School of Economics, disse:

“Se você está pagando apenas uma taxa de transação de US$ 2 em uma obra de arte que vale dezenas de milhares, a taxa é basicamente zero. Mas se você está pagando dois ou três por cento em uma obra de arte com esse valor, então os números podem subir um pouco.”

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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