Categorias Notícias

US$183 milhões em Ethereum são movidos a uma taxa de US$0,06 instantaneamente

De acordo com a publicação da News BTC, uma transação no valor de vários milhões de dólares que poderia custar acima de US$5 milhões em taxas bancárias foi feita com apenas US$0,06 na rede do Ethereum.

O bloco Ethereum 6556384 passou por 5080 confirmações e levou mais de 19 horas para transferir mais de US$183 milhões sem ter que passar por intermediários caros. A cena é bem típica para aqueles que transferem valor na blockchain regularmente. Mas, simultaneamente, é um atestado claro para uma das aplicações mais importantes da tecnologia: a de remessa.

Um sistema de pagamentos como o PayPal – depois de remover o limite de remessas – deveria ter transferido US$183 milhões cobrando uma taxa de transação de US$5,3 milhões. O Western Union, outro serviço de remessas globais, deveria ter enviado o mesmo valor, descontando US$120 a cada US$3 mil transferidos. A taxa de transação da blockchain do Ethereum foi menor do que a que o Western Union cobra pelo envio de US$50.

Apesar de sua inovação no setor de pagamentos e remessas, as blockchains descentralizadas possuem taxas de adoção mais baixas em comparação com o PayPal e o Western Union porque os tokens transferidos nessas blockchains são voláteis. Portanto, uma transação de US$183 milhões, depois de excluídas as taxas cobradas por essas instituições, poderia ser reduzida para, digamos, US$170 milhões.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

O que é mais problemático no universo da blockchain é a liquidez. O recebedor, ao obter o valor em criptoativos, precisaria trocá-lo pela moeda local. Em muitos casos, as exchanges responsáveis ​​pela conversão de criptomoedas e moeda fiduciária são menos líquidas do que o necessário na ausência de 1) parceiros bancários e 2) regulamentos. Uma empresa que procura liquidar os criptoativos remetidos imediatamente após a obtenção de créditos deve ter dificuldade em retê-los por medo de perder valor, e de trocar devido à falta de fundos fiduciários.

A blockchain resolveu uma parte de um problema de duas partes. Essa parte é a imutabilidade, escalabilidade e descentralização. Enquanto o sucesso da outra parte, incluindo regulação, inclusão econômica e espaço para mais inovações blockchain, depende apenas das políticas favoráveis ​​às fintechs por economistas e legisladores.

Compartilhar
Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

This website uses cookies.