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Uruguai inova com novo padrão de conexão 5G; Brasil deve lançar a tecnologia somente em 2020

O Uruguai, que tem pouco mais de 3 milhões de habitantes, superou o Brasil e todos os outros países vizinhos e tornou-se a primeira nação na América Latina a implantar o novo padrão de conexão 5G. No Brasil, a tecnologia está prevista para ser adotada somente em 2020.

A presidência do Uruguai informou, no dia 09 de abril, que a operadora estatal desenvolveu uma rede 5G com serviço comercial na região balneária de La Barra (departamento de Maldonado) e no município de Nueva Palmira (Departamento de Colônia). As rádio-bases 5G NR NSA (5G Nova Rádio Não Autônoma, Release 15 do 3GPP) habilitadas, utilizam 800 MHz de espectro radioelétrico na banda de frequências de 28 MHz, segundo detalhou a operadora.

Nas próximas semanas, a operadora planeja continuar o desenvolvimento do 5G no restante do território nacional, desta forma, os dispositivos 5G começarão a ser comercializados dentro de um mês.

“5G já é uma realidade na América Latina. Seguindo o exemplo do Uruguai, logo veremos novos anúncios de redes 5G na região, trazendo mais benefícios para os usuários latino-americanos, como maiores velocidades de conexão e menor latência em serviços de dados e internet. No entanto, o 5G traz grandes avanços em distintas atividades em todas as esferas da vida humana, desde o trabalho e as atividades econômicas, como também o transporte, a saúde e a educação, e muitos outros setores verticais, graças aos diversos avanços tecnológicos importantes: a capacidade de conectar massivamente dispositivos de internet das coisas, as velocidades superando os gigabits por segundo e a latência ultra baixa”, destacou Jose Otero, vice-presidente da 5G Américas para América Latina e Caribe.

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Como mostrou o CriptoFácil, as conexões 5G têm sido apontadas como um divisor de águas para a indústria da conectividade, pois deve tornar possível a construção em larga escala de aplicações em IoT (Internet das Coisas) que, por sua vez, tem na tecnologia blockchain sua espinha dorsal para contratos inteligentes, micro e nano pagamentos, além de protocolos para comunicação maquina-a-maquina.

A tecnologia 5G é muito mais do que o futuro das telecomunicações globais, oferecendo mais largura de banda do que se imaginava (pense em baixar filmes inteiros em poucos segundos) e suficiente para tornar a Internet das Coisas uma realidade diária e, com isso, reescrever totalmente a forma como nos relacionamos com aparelhos, dispositivos e com o próprio ser-humano. Um vídeo conceito do novo carro da Volkswagem, o ID, ilustra um pouco isso.

“No entanto, para facilitar a chegada desta nova tecnologia e garantir que estes benefícios se materializem o mais rápido possível em sintonia com o resto do mundo, é necessário que o setor público colabore em aspectos fundamentais para o presente e para o futuro das telecomunicações, particularmente na identificação, limpeza e alocação das novas frequências de espectro radioelétrico utilizados para a 5G, a eliminação das questões e demoras na obtenção de permissão para a construção de infraestrutura, a facilidade do acesso aos dispositivos 5G em condições de acessibilidade para os cidadãos latino-americanos”, agregou Otero.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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