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Upbit reprova suspeitas de fraude após auditoria interna

O mercado de criptomoedas da Coreia do Sul ficou sob pressão durante a última semana, após notícias de uma batida policial nos escritórios da Upbit, exchange sul-coreana, por suspeita de fraude. A ação conjunta entre a Unidade de Inteligência Financeira Coreana (KIU, na sigla em inglês), a Comissão de Serviços Financeiros e a Polícia de Seul, capital do país, deu ordens a 10 oficiais para assumir o controle da exchange e de seus ativos.

As suspeitas de fraude levaram um grande número de clientes da Upbit a retirar seus ativos digitais como medida preventiva, o que pode ter contribuído para a perda de US$50 bilhões no mercado de criptomoedas da noite para o dia. Ironicamente, o diretor executivo da Upbit tem se mostrado ativo contra ilegalidades, oferecendo recompensas aos clientes que identificariam esquemas de fraude multinível através de ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês).

De acordo com a mídia local, as suspeitas contra a Upbit incluem transações sem moeda, alegações de lavagem de dinheiro, vazamento de dinheiro através de sites de negociação dos EUA e suspeita de insider trading durante o processo de listagem. Nenhuma acusação foi arquivada até o fechamento deste artigo.

Lee Seok-woo, presidente da empresa-mãe da Upbit, Dunamu Inc., afirma que a auditoria interna rejeita a suspeita de “book-trading”, segundo a agência de notícias local Money Today.

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“No início de março, quando a Upbit era suspeita registrar transações apenas sem moedas…Fui notificado de que a quantidade de moedas é 100% idêntica ao número de moedas nas carteiras.”

De acordo com a exchange, há uma carteira separada para manter e armazenar moedas virtuais separadas das carteiras de depósito e retirada, e moedas virtuais sem carteiras depositárias são mantidas lá. Essa carteira de armazenamento só pode ser retirada junto com a Bittrex (sua afiliada nos EUA) e com uma terceira parte confiável.

A Upbit chama toda esta situação de um mal-entendido, uma vez que “nunca comprou ou vendeu criptomoedas que não possuía desde que abriu em outubro passado”. A operadora afirma que, de qualquer forma, facilitou os ativos digitais sem ter essas moedas, também conhecidas como book-trading, e as suspeitas são infundadas. A maioria das transações é feita através da Bittrex, uma afiliada nos EUA, e é isso que pode estar causando confusão entre as autoridades.

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Amanda Bastiani

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