Universidade brasileira usará tecnologia Blockchain para evitar falsificação de diplomas

O uso da tecnologia Blockchain para o registro de diplomas acadêmicos, com o objetivo de evitar falsificações, começa a ser adotado pelas universidades brasileiras. A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) se tornou uma das pioneiras nesse uso, através da criação do Projeto de Registro de Documentos de Universidades.

O projeto, capitaneado pelo professor e pesquisador da universidade, Guido Lemos, já está em execução de testes na Blockchain. A apresentação do projeto foi realizada na feira de negócios e tecnologia INOVAtic, realizada na cidade de Fortaleza. O projeto foi realizado que inclui, além da UFPB, as partipações da PUC-RJ e do Instituto de Tecnologia Social (ITS), também do Rio de Janeiro.

Seguindo o professor Guido Lemos, que realizou a apresentação do projeto na INOVAtic, a primeira fase de desenvolvimento do projeto já está concluída. O grupo também pretende realizar parcerias com outras instituições que tenham interesse em registrar seus diplomas na Blockchain. Após mais alguns testes, o próximo passo será a criação de uma criptomoeda. “Já dominamos a tecnologia. Mas para lançar uma moeda, há muita questão de marketing envolvida“, comentou Lemos.

Segurança contra fraudes

A união entre a tecnologia Blockchain e a área de educação já possui vários casos de universidades que oferecem cursos sobre o tema. Instituições de grande renome como Oxford e Cambridge (Reino Unido), ou Stanford e o MIT (Estados Unidos) oferecem cursos sobre Blockchain, gratuitos ou pagos.

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O caso mais emblemático, porém, é o da Universidade de Nicosia, no Chipre. Em 2014, a universidade não apenas se tornou a primeira instituição no mundo a oferecer um mestrado em criptomoedas (que pode ser feito online, em uma versão resumida e gratuita, ou completo na versão paga e presencial) como também se tornou a primeira a utilizar o Blockchain para registrar os certificados de conclusão do cursos. Tanto a versão gratuita quanto a paga entregam certificados registrados de forma imutável e inalterável.

Resta saber quais serão os efeitos do projeto em um país como o Brasil, marcado por notórios casos envolvendo falsificações de diplomas.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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