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Uber pode aceitar Bitcoin, mas não vai comprar criptomoeda

Após a Tesla realizar uma compra bilionária em Bitcoin e o Twitter afirmar que está considerando incluir a criptomoeda em seu balanço patrimonial para pagar funcionários e fornecedores, foi a vez do Uber fazer suas considerações sobre o BTC.

De acordo com o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, a gigante do transporte privado urbano pode começar a permitir que seus usuários paguem as viagens usando Bitcoin e outras criptomoedas.

Em entrevista nesta quinta-feira (11) ao “Squawk Box” da CNBC, ele disse que a empresa está investigando se isso seria benéfico. No entanto, o executivo destacou que a iniciativa não fará parte de uma “promoção”:

“Assim como aceitamos todos os tipos de moeda local, vamos analisar a criptomoeda e/ou o Bitcoin em termos de moeda para transações. Isso é bom para os negócios, é bom para nossos passageiros e para nossos clientes do Uber Eats. Isso certamente veremos e se houver um benefício aí, se houver uma necessidade, faremos. Não vamos fazer isso como parte de uma promoção”, disse Khosrowshahi.

Bitcoin não entrará no balanço do Uber

Entretanto, o executivo ponderou que não seguirá os passos da Tesla ao colocar Bitcoin em seu balanço.

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Conforme explicou Khosrowshahi, esse debate aconteceu dentro da companhia. No entanto, a possibilidade fi rapidamente descartado pela empresa:

“Vamos manter nosso dinheiro seguro. Não estamos no negócio de especulação”, disse ele. “A vantagem de nossa empresa está no negócio que construímos, não nos investimentos em que investimos.”

Sobre isso, Anthony Pompliano, da Morgan Creek Digital, afirmou que a empresa não comprará Bitcoin porque não tem dinheiro:

Fonte: Anthony Pompliano/Twitter

Vale destacar que a empresa de US$ 116 bilhões permanece não lucrativa, apesar de ter superado as estimativas de lucros dos analistas no quarto trimestre de 2020.

Segundo a CNBC, o prejuízo geral da empresa no quarto trimestre de 2020 foi de US $ 968 milhões. Embora tenha saído no vermelho, o resultado é melhor que o prejuízo de US $ 1,1 bilhão no mesmo período do ano anterior.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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