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O Twitter finalmente concluiu sua integração com carteiras da rede Ethereum (ETH). Agora os usuários poderão dar gorjetas em Ether (ETH) uns aos outros, assim como com Bitcoin (BTC). A princípio, o recurso está disponível apenas no celular.
A novidade foi divulgada juntamente com a política de gorjetas atualizada do Twitter. De acordo com o novo texto, os usuários poderão copiar endereços em BTC ou ETH de alguém e enviar as gorjetas. O novo serviço será compatível com qualquer carteira.
Em setembro, o Twitter já havia introduzido gorjetas em BTC através da Lightning Network, permitindo que os usuários conectassem seus endereços Lightning às suas contas.
Além da ETH, os usuários poderão enviar gorjetas em tokens ERC-20, incluindo stablecoins baseadas em Ethereum.
“Continuamos a expandir as formas de ser pago no Twitter, o que inclui mais opções para criadores e fãs que desejam usar criptomoedas. Estamos empolgados em adicionar a capacidade de qualquer pessoa adicionar seu endereço ETH ao Tips”, disse Johnny Winston, gerente de produto e monetização de criadores do Twitter.
Antes mesmo do lançamento das gorjetas via Lightning, o Twitter já elaborava as gorjetas em ETH. De fato, alguns hackers notaram que a compatibilidade com a ETH também foi incorporada ao código do Twitter.
Essa compatibilidade foi lançada algumas semanas antes do lançamento das gorjetas em BTC. Os hackers Alessandro Paluzzi e Jane Wong descobriram ambos os lançamentos.
A entrada da é vista como o último ato de Jack Dorsey, que deixou o cargo de CEO no Twitter em novembro. Mas Dorsey ainda estava no comando do Twitter quando as gorjetas foram planejadas.
O bilionário deixou a empresa em dezembro e desde então se dedica a construir uma infraestrutura de BTC na Block. No entanto, Dorsey nunca demonstrou interesse por outras criptomoedas. Ele até já sugeriu que a ETH era “centralizada” e impulsionado por “mentiras controladas por empresas”.
No entanto, o Twitter embarcou em vários outros projetos relacionados ao Ethereum desde a saída de Dorsey. Um desses projetos envolve o desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps) em novembro, juntamente com fotos de perfil NFT verificadas em janeiro.
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