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Trump proíbe apps de pagamento chineses; Bitcoin se favorece?

Prestes a deixar o cargo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto proibindo aplicativos de pagamento chineses. A lista de Trump inclui o WeChatPay, o AliPay (do Alibaba) e QQ Wallet.

Além disso, o decreto visa bloquear transações nos Estados Unidos com empresas chinesas de tecnologia.

Como esses apps permitem transferência financeiras globalmente, especialistas acreditam que a medida pode, de certa forma, beneficiar o Bitcoin.

Trump proíbe apps chineses

A proibição dos aplicativos chineses por Trump não é nenhuma novidade. Afinal, desde o ano passado o presidente age para bloquear o aplicativo TikTok nos EUA.

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Agora, na divulgação do novo decreto, Trump disse que o bloqueio era decorrente de supostas ameaças à “segurança nacional, política externa e economia dos Estados Unidos”.

O presidente também disse que a coleta de dados pessoais pelas empresas chinesas pode dar ao país asiático, principalmente ao Partido Comunista Chinês, acesso a informações privadas de cidadãos dos EUA. Apesar das acusações, Trump não apresentou provas. 

Mesmo assim, a proibição dos aplicativos começa a valer em 45 dias. Os apps proibidos são; Alipay, CamScanner, CamScanner, QQ Wallet, SHAREit, Tencent QQ, VMate, WeChat Pay e WPS Office.

Bom para criptomoeda?

Embora esses apps não sejam tão populares nos EUA quanto o TikTok, são amplamente usados por membros da comunidade chinesa.

Além de se comunicarem com parentes, eles usam os aplicativos para compras e envio de dinheiro.

Em meados do ano passado, quando o imbróglio contra o TikTok começou, alguns especialistas disseram que o banimento poderia ser positivo para as moedas digitais.

“As criptomoedas são parte de uma onda de tecnologias gratuitas distribuídas através das fronteiras. Com uma onda de dados e nacionalismo de aplicativos surge a possibilidade muito real de que a única maneira de indivíduos em jurisdições hostis poderem se comunicar facilmente e transferir valor uns com os outros é com moedas digitais”, disse o colunista da Forbes, Roger Huang.

Ele ainda observou que, embora existam restrições às criptomoedas, é muito mais difícil banir um protocolo do que um aplicativo.

“À medida que o medo da privacidade aumenta em todo o mundo, as criptomoedas (…) estão surgindo como opções mais fortes para as pessoas preencherem lacunas políticas e criar valor umas com as outras, apesar das diferenças de seus respectivos países”, disse Huang.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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