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Tron supera blockchains concorrentes em transferências de stablecoins

Países de economias emergentes, incluindo a Argentina, estão usando cada vez mais a blockchain Tron em transações com stablecoins. Conforme revelou o The Defiant, em reportagem publicada na terça-feira (31), as pessoas estão usando a rede Tron devido às taxas mais baixas e às transações rápidas da blockchain em comparação com o Ethereum.

Ainda segundo a reportagem, as buscas globais no Google pela frase “USDT Tron” cresceram durante o mercado baixista. Os países que mais pesquisaram as duas palavras foram Nigéria, Costa do Marfim e Paquistão, nessa ordem. Por outro lado, as pesquisas por “USDT Ethereum” registraram uma tendência de queda desde o início de 2022.

No Brasil, essas tendência não se observa, já que as buscas por “Ethereum” superam com folga as buscar por “Tron”, de acordo com dados do Google Trands.

Tron x Ethereum para envio de USDT

De qualquer forma, um estudo recente sobre stablecoins escrito por analistas do Brevan Howard, um fundo de hedge com US$ 23,4 bilhões em ativos sob gestão, mostrou que a blockchain Tron lidera com sobras as transações de stablecoin apoiadas por moedas fiduciárias, como a USDT, por exemplo.

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De acordo com o artigo, a rede Tron tem mais de 2,4 milhões de endereços ativos semanais interagindo com stablecoins. Esse número está bem a frente de Ethereum e de redes de camada 2 (layer 2) como Optimism e Arbitrum. Segundo o levantamento, o valor médio das transações com USDT na Tron variam de US$ 100 a US$ 300.

Como mencionado, a rede Tron é mais barata que o Ethereum para envio de transações. Em média, uma transação no Ethereum está custando, neste momento, cerca de US$ 3,50. Enquanto isso, na rede Tron, é algo em torno de US$ 1,30.

Vale ressaltar que a Tron não supera as layers 2 em baixo custo, já que o custo é perto de US$ 0,10 nessas plataformas. Mesmo assim, comerciantes argentinos e de outros países estão escolhendo a Tron para enviar USDT. E isso pode ser devido à popularidade da rede Tron em comparação com as redes de camada 2.

A blockchain é umas das mais conhecidas e antigas do mercado apesar de seu fundador Justin Sun gerar polêmicas com certa frequência. O white paper que descreve o design da Tron recebeu acusações de plágio de líderes no espaço cripto como Vitalik Buterin, fundador do Ethereum.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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