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Tron lança primeira stablecoin de sua rede

A Tron, em parceria com a startup Carbon, anunciou o lançamento do TRXD, primeira stablecoin a ser lançada em sua blockchain. Cada TRXD, de acordo com garantias da Federal Deposit Insurance Corporation, é lastreado em uma proporção de 1:1 com o dólar norte-americano, conforme relatou o CryptoSlate nesta segunda-feira, 24 de junho.

A Federal Deposit Insurance Corporation é uma agência federal dos Estados Unidos cuja principal função é a de garantia de depósitos bancários.

A criação da stablecoin ocorre visando reduzir a fricção de pagamentos nas compras executadas dentro de aplicativos da rede Tron. De acordo com Justin Sun, fundador da Tron e CEO do BitTorrent:

“Estamos animados em colaborar com todos os parceiros para lançar stablecoins amigáveis aos usuários na Tron. Estes são marcos importantes para tornar a Tron mais acessível aos usuários do mainstream.”

Diferente do USDT da Tether, que é mais difícil de reivindicar, usuários podem comprar e compensar TRXD na Tron por meio do site da startup Carbon. O novo TRXD pode ser cunhado por meio de câmaras de compensação automatizadas ou transferências bancárias.

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De acordo com Sam Trautwein, cofundador e CEO da Carbon:

“Nosso objetivo é construir produtos que as pessoas utilizem. A Tron compartilha conosco uma lealdade inabalável ao crescimento e adoção. Estamos animados em nos juntarmos para trazermos estabilidade a uma audiência mais presente no mainstream, ao lançar uma stablecoin totalmente lastreada em moedas fiduciárias na Tron.”

Em março, a Tron anunciou sua parceria com a Tether para criar um token TRC20 baseado no USDT. Pouco tempo depois, a iFinex, companhia filiada à Tether, envolveu-se em um escândalo que consistia na perda de US$850 milhões em fundos de seus clientes, fazendo com que a parceria não progredisse.

Sam Trautwein falou sobre o diferencial da Carbon em relação às outras stablecoins:

“A maior parte dos grupos planeja emitir alguns bilhões em stablecoin e ganham no seu interesse. Para nós, não vemos problemas em oferecer stablecoins com perdas indefinidas para nós, tendo em vista que nós investimos mais pesado em resolver problemas mais imediatos dentro da esfera.”

Elaborando melhor o que são estes “problemas imediatos”, Trautwein fala que são os gateways de conversão entre moedas fiduciárias e criptomoedas. Conforme dito pelo CEO da Carbon:

“Queremos dar a todos da esfera a habilidade de mover moedas fiduciárias e ativos digitais para qualquer lugar. Passar por qualquer DApp [aplicação descentralizada], carteira ou exchange sem precisar se submeter a procedimentos KYC mais de uma vez, sem ter que esperar 10 dias para que os fundos sejam compensados, sem precisar ir até o banco e executar uma transferência. Queremos que as criptomoedas estejam onde as pessoas estão.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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