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Tribunal aprova plano de recuperação da BlockFi

A BlockFi recebeu autorização judicial para dar seguimento ao seu plano de recuperação judicial, conforme anúncio divulgado pela empresa na quarta-feira (3). Em seguida, a empresa começou o envio oficial do comunicado aos credores, que já receberam a mensagem nesta quinta-feira (3).

De acordo com a mensagem, o Tribunal de Falências de Nova Jersey, nos Estados Unidos, aprovou o pedido de forma condicional. Ou seja, impôs algumas exigências, mas o processo não revela quais foram as condições que o tribunal estipulou.

Plano vai para votação

Com a aprovação do plano, a BlockFi convidou os credores a votar para aceitar ou não a proposta, que inclui o pagamento dos credores. Eles terão até o dia 11 de setembro para decidir. Se aprovado, o plano de recuperação judicial deve se cumprir sem novas interrupções ou falhas.

De acordo com a BlockFi, a aprovação bem-sucedida do plano “levará esses casos do capítulo 11 a uma conclusão justa e maximizadora de valor que devolverá os fundos do cliente o mais rápido possível”.

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A BlockFi entrou no Capítulo 11 em novembro de 2022, pedindo recuperação judicial. O pedido citou a volatilidade nos mercados de criptomoedas e sua exposição ao colapso da exchange de criptomoedas FTX. Conforme noticiou o CriptoFácil, a exchange e a BlockFi tinham uma relação de parceria e troca de empréstimos.

Quando a FTX entrou em colapso, no entanto, a BlockFi sofreu uma forte crise de liquidez. Isso fez a plataforma bloquear os saques dos clientes para evitar uma falência completa. 

Após a aprovação do plano, o credor disse que se concentraria na recuperação de fundos de credores de outras empresas falidas, incluindo Alameda Research, FTX e Three Arrows Capital. No entanto, os administradores e liquidatários dessas empresas se opõem ao plano de falência da BlockFi, argumentando que isso rebaixa suas reivindicações.

“A missão da BlockFi por meio desse processo é maximizar as recuperações para nossos credores. Nesse sentido, a aprovação condicional de nossa Declaração de Divulgação nos leva um passo mais perto de atingir esse objetivo. Estamos confiantes de que nosso Plano oferece o melhor caminho para reembolsar nossos clientes e pedimos que votem pela aprovação”, disse o diretor de reestruturação da BlockFi, Mark Renzi.

Renúncia de direitos

A BlockFi revelou que renunciaria a todos os direitos e causas de ação que possa ter contra seus clientes. Mas esta renúncia se aplica somente se esses clientes aceitarem a liberação voluntária de terceiros oferecida pelo plano de falência. Este método de recuperação se aplica à maioria dos credores, exceto aqueles que sacaram US$ 250.000 ou mais das contas BlockFi Interest Accounts (BIA) ou BlockFi Private Client (BPC) a partir de 2 de novembro de 2022.

Os clientes que movimentaram menos de US$ 250.000 de suas contas para sua carteira BlockFi ou retiraram menos de US$ 250.000 de sua carteira antes da pausa da plataforma em 10 de novembro de 2022, não precisarão devolver nenhum desses fundos. Os credores que reivindicam menos de US$ 3.000, ou aqueles que reduzem sua reivindicação a esse valor, receberão 50% de suas reivindicações em dinheiro da BlockFi.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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