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Trezor investiga autenticidade de carteiras exibidas em programa venezuelano

No dia 06 de novembro, foi publicado no YouTube uma transmissão de um canal aberto venezuelano no qual o presidente do país Nicolás Maduro segura uma carteira Trezor, modelo One. Além da carteira de criptoativos, é também exibido um suposto estande da Trezor.

A transmissão serviu para exibir a “transição da Venezuela para uma economia digital”. Contudo, a Trezor se manifestou no Twitter afirmando não ter conhecimento de revendedores da empresa em solo venezuelano.

“Nós não estamos associados a alguém revendendo dispositivos Trezor na Venezuela. Infelizmente, nós não sabíamos desta feira tecnológica e o revendedor não nos contatou antes, durante ou após o evento. Nós estamos investigando esta questão.”

Como é possível ver, a Trezor não tem conhecimento de revendedores oficiais no país. O CriptoFácil contatou Jefferson Rondolfo, revendedor oficial da Trezor no Brasil e proprietário da loja online KriptoBR, para expôr o ponto de vista de alguém que trabalha no meio.

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De acordo com Rondolfo:

“Fui informado primeiramente pela Trezor sobre o vídeo, onde o presidente Nicolás Maduro mostra claramente uma Trezor em um estande. O contato da Trezor veio no sentido de nos pedir ajuda, pois tanto eles quanto nós desconhecemos qualquer revenda oficial na Venezuela. Um grande detalhe válido de ressaltar é o modelo escolhido, a Trezor One, uma vez que é de conhecimento público a existência de diversas falsificações deste modelo.

Isso pode ser algum tipo de scam aplicado pelo governo venezuelano. Recomendamos sempre atenção especial pois, para sua segurança, produtos oficiais só podem ser adquiridos diretamente junto à fábrica ou ao Revendedor Oficial do seu país.”

Os casos de falsificação apontados por Rondolfo já foram inclusive objeto de uma publicação feita no blog oficial da Trezor. Para diferenciar uma Trezor original de uma réplica, a empresa pede que seja dada atenção aos valores com um desconto muito grande, bem como à etiqueta do produto na caixa.

Abaixo, é possível comparar a réplica (à esquerda) com a original (à direita):

Leia também: Carteira Trezor agora também suporta criptomoeda brasileira ZCore

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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