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‘Treta’ no Bitcoin: Fundador do Ordinals chama maximalistas de ‘crianças choronas’

Casey Rodarmor, criador do protocolo Ordinals, responsável por possibilitar a inclusão de NFTs na blockchain do Bitcoin, expressou seu descontentamento com os maximalistas do Bitcoin em um recente post em seu blog. Ele os acusou de agirem como “crianças choronas” devido às suas reclamações.

Em sua publicação, Rodarmor explicou que a filosofia dos chamados maximalistas do Bitcoin entrava em conflito com suas próprias crenças, o que os tornava “fracos” ao lamentar o uso de ordinais e inscrições na blockchain.

“Acreditar simultaneamente que o Bitcoin é dinheiro imparável na internet e pensar que um grupo de pessoas publicando imagens JPEG na cadeia é algum tipo de problema é uma contradição”, disse.

Além disso, Rodarmor criticou as tentativas de “censurar” o protocolo, argumentando que desenvolver códigos para atingir esse objetivo seria prejudicial ao ecossistema, pois poderia abrir espaço para outros tipos de censura no Bitcoin.

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Entre os desenvolvedores do Bitcoin Core, apenas Luke Dash Jr se pronunciou oficialmente contra os Ordinals e criou scripts para censurar o protocolo e vem encorajando pools e mineradores a fazer o mesmo.

Além disso, Dash Jr também teria denunciado o protocolo Ordinals para as autoridades americanas alegando que ele poderia ser usado para fins criminosos.

Conflito envolvendo Bitcoin

O surgimento do protocolo Ordinals gerou debates intensos na comunidade base do Bitcoin, com alguns desenvolvedores e usuários considerando-o uma forma de “spam”, levando até mesmo a discussões sobre um possível hard fork. No entanto, para Rodarmor, existe uma solução mais simples para o problema.

Ele destacou que a melhor opção é simplesmente ignorar essas questões, pois o mercado, eventualmente, atribuirá valores às inscrições quando mais casos de uso competirem pelo espaço nos blocos do Bitcoin. Rodarmor explicou:

“Haverá sempre algumas inscrições de alto valor, mas elas não competem seriamente com dinheiro sólido e transações imutáveis da blockchain do Bitcoin, porém, o destino do Bitcoin são taxas elevadas. Aceite isso”, concluiu.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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