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Transação de R$ 650 em Ethereum cobrou R$ 13 milhões em taxas

Taxas transacionais de criptomoedas são conhecidas por serem baratas, comparadas às taxas tradicionais.

Contudo, um erro cometido por um remetente foi muito caro. Conforme relatado pela Forbes, um usuário desconhecido enviou R$ 650 em Ethereum e pagou R$ 13 milhões em taxas.

Erro custa caro na rede Ethereum

De acordo com a reportagem, uma taxa transacional na rede Ethereum pode chegar a R$ 1,00, no máximo. Este valor é pago quando o usuário quer prioridade junto aos mineradores.

O cofundador do Ethhub, Anthony Sassano, comentou sobre o caro envio:

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“Mais de 10.000 ETH pagos em uma taxa transacional.”

Em entrevista à Forbes, Sassano explicou que a taxa pode ser um erro ou uma tentativa para lavar dinheiro. Entretanto, ele explica que a segunda possibilidade é pouco provável.

Sassano acrescenta ainda que o endereço de envio é muito provavelmente de uma exchange. Desta forma, é possível que a exchange entre em contato com o pool de mineração e recupere a taxa transacional.

É provável que o pool de mineração coopere, uma vez que mineradores trabalham junto com a comunidade. Sobre ele, trata-se do SparkPool.

Até mesmo a Binance comentou sobre a transação em seu perfil do Twitter:

“Uma nova alta histórica para as taxas transacionais do Ethereum?”

Atenção é tudo

Talvez uma das maiores críticas aos sistemas descentralizados é o nível de responsabilidade necessário.

Uma vez que as transações são irreversíveis, é preciso ter muita atenção na hora de manejar as economias.

Entretanto, o lado positivo da descentralização é que agências e exchanges podem trabalhar para verificar transações suspeitas.

No caso em tela, resta à pessoa ou entidade entrar em contato diretamente com a SparkPool.

Na probabilidade real de erro, é provável que tudo se resolva, e a quantia seja devolvida.

Dos males, o pior. Caso o erro fosse na quantidade enviada, a probabilidade de recuperar os R$ 13 milhões seria muito menor.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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