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Traficantes que aceitavam Bitcoin como pagamento por drogas no Rio são presos

Uma quadrilha que vendia drogas pela WhasApp e aceitava Bitcoin e outras criptomoedas como forma de pagamento foi alvo de uma ação policial nesta sexta-feira (17).

A chamada “Operação Batutinhas” foi deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Na ação, os agentes cumprem 18 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão em bairros como Flamengo, Inhaúma, Campo Grande, Guaratiba, Rio Comprido e Maracanã. Os mandados foram expedidos pela 19ª Vara Criminal da Capital.

Até o momento da publicação desta matéria, os agentes já haviam prendido 14 pessoas. Os investigados já foram denunciados e responderão por associação ao tráfico de drogas. Outros também irão responder por tráfico de drogas, receptação e resistência qualificada.

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Drogas por criptomoedas

O grupo de traficantes teria criado um serviço de entrega de drogas em áreas nobres da Zona Sul e da Barra da Tijuca.

O suspeito apontado como chefe da quadrilha, Alluan Araújo, conhecido como Alfafa, foi preso em Laranjeiras.

De acordo com as investigações, os traficantes atendiam os clientes pelo WhatsApp e enviavam as drogas por delivery. Além disso, eles aceitavam criptomoedas como forma de pagamentos para tentar ocultar o dinheiro ilícito.

Alfafa, segundo a polícia, tinha até uma conta comercial no WhatsApp chamada “Alfafa Batutinha Best Quality Drugs”. O “cardápio” oferecido continha diversos tipos de drogas.

O grupo contava com o apoio de 10 fornecedores, entregadores/motoristas, seguranças e “estoquistas”.

Conforme destacou o delegado Gustavo Rodrigues, a organização criminosa criou um domínio em bairros nobres da cidade:

“Eles contavam com ex-agentes policiais, que tinham sido expulsos, e portavam fuzis. O bando disputava a venda de drogas até com sequestro de rivais”, afirmou.

A investigação contra o grupo foi liderada pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), e pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ).

Eduardo Fonseca, promotor da Gaeco, explicou que o objetivo da operação era justamente realizar a prisão desses denunciados. Ademais, a ação visava a apreensão de drogas, celulares e armas, para o prosseguimento da investigação.

“Além de identificar outros integrantes do grupo e também apurar novos crimes praticados por esse grupo, inclusive lavagem de dinheiro”, completou.

A polícia não informou, no entanto, quanto o grupo pode ser movimentado em criptomoedas com o tráfico.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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