Trader aposta que o preço do Bitcoin pode chegar até US$150 mil em 2023

A surpreendente alta do Bitcoin, de quase 20%, nesta madrugada de terça-feira, 02 de abril, renovou a esperança de traders e analistas sobre o fim da baixa do mercado (bear market) e a tendência de novas altas históricas impulsionadas por uma nova “onda” de adoção institucional e por conta do halving.

Nesta nova tendência otimista, Josh Rager, analista técnico de criptomoedas e investidor, disse que, com base na tendência de preço do Bitcoin desde 2011 e no padrão de recuperação da criptomoeda após uma alta histórica, ele vê que o BTC pode atingir uma nova alta histórica em 2023 e bater até US$150 mil.

Muitos traders e analistas técnicos disseram, similarmente, nas últimas semanas, que o Bitcoin poderia evitar uma queda potencial para seu nível de suporte em US$3.500, se conseguir sustentar sua força na região de US$4.000, mas o inesperado aumento registrado neste 02 de abril, surpreendeu a todos e chegou até US$5.100 na Bitmex.

Nos últimos três meses, o Bitcoin tem continuamente tentado romper com o nível de resistência de US$4.200, que é amplamente considerado um nível chave para o ativo subir para faixas significativas acima de US$5.000, mas até então o BTC havia falhado em superar esta marca.

Rager observou nesta semana que, se o Bitcoin puder manter sua valorização acima de US$4.200, este impeto pode dar impulso para novas altas.

“[Existem] vários cenários [para o Bitcoin]. Fato é que ninguém sabe o próximo movimento. Tem sido uma ideia historicamente boa encurtar ou vender perto de US$4.200 e comprar ou comprá-lo perto de US$3.500. Uma quebra, fechar e manter acima de US$4.200 é alta no curto prazo. Ruptura de US$3.500 é muito baixa”, explicou ele.

O consenso geral de traders e analistas técnicos parece ser que o menor nível de preço já foi atingido e que o Bitcoin, possivelmente, nunca mais voltará para a faixa de US$3.200. Como visto nas recuperações anteriores, os analistas não esperam que o preço do BTC sofra um movimento como o de 2017, mas uma subida lenta e gradual para os níveis anteriores em um período prolongado de tempo.

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