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TORN, token do Tornado Cash, desaba após Binance remover ativo

O Tornado Cash (TORN) recuou de US$ 2,15 para US$ 1,64 nesta terça-feira (28) após a exchange de criptomoedas Binance anunciar a remoção do criptoativo de sua plataforma.

Embora tenha chegado a registrar uma queda de mais de 23% em poucas horas, o preço do token TORN recuperou parte das perdas e, no momento da redação desta matéria, está custando US$ 1,92. Ainda assim, o criptoativo acumula uma baixa diária de mais de 10%, segundo dados do CoinGecko.

Gráfico de preço do token TORN nas últimas 24 horas. Fonte: CoinGecko

Binance remove TORN

No anúncio de remoção do token TORN do Tornado Cash, a Binance disse que revisa de forma periódica cada ativo digital que lista. O objetivo, segundo a exchange, é seguir atendendo ao alto nível de padrão que a empresa espera.

“Quando uma moeda ou token não atende mais a esse padrão, ou a indústria muda, conduzimos uma revisão mais aprofundada e potencialmente a removemos da lista. Acreditamos que isso protege melhor todos os nossos usuários”, disse a Binance.

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Conforme destacou o anúncio, além do token do Tornado Cash, a Binance removeu BitShares, PERL.eco e Waltonchain. A partir do dia 7 de dezembro não será mais possível negociar os tokens. O BitShares caiu cerca de 44% e Waltonchain e PERL.eco caíram 59% cada um, de acordo com o CoinGecko.

Sanção ao Tornado Cash

A remoção do token TORN da Binance ocorre um bom tempo depois de o mixer de criptomoedas ter sofrido sanção nos Estados Unidos.

No ano passado, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA (OFAC) aplicou uma sanção à plataforma. Isso, em tese, proíbe pessoas nos EUA e empresas que desejam operar nos EUA de se envolverem em interações financeiras com software de código aberto.

Em setembro deste ano, Roman Storm, cofundador do Tornado Cash, se declarou inocente em um tribunal distrital de Nova York. Ele e seu colega Roman Semenov, outro cofundador do protocolo, foram acusado de conspiração para cometer lavagem de dinheiro.

Os promotores chamaram o Tornado Cash de “um infame misturador de criptomoedas que lavou mais de US$ 1 bilhão em rendimentos criminais e violou as sanções dos EUA”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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