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Token pouco conhecido dispara 120% e entra no Top 100 das criptomoedas; culpa do The Merge?

Uma criptomoeda pouco conhecida disparou nas últimas semanas e passou a fazer parte dos 100 maiores criptoativos em valor de mercado, ocupando atualmente a 99ª posição. Trata-se do token FLUX, uma moeda digital que alimenta o ecossistema de mesmo nome.

De acordo com a descrição do projeto no CoinMarketCap, o ativo digital tem vários usos, incluindo, por exemplo, recursos de compra, nós de garantia e taxas para transações. Além disso, serve como recompensa tanto para os mineradores quanto para os operadores do FluxNode.

Alta crescente do token FLUX

O token em questão está em uma ascensão contínua. Dados do CoinMarketCap mostram que nas últimas 24 horas o preço do ativo digital saltou mais de 15%.

Além disso, ampliando o recorte para os últimos sete dias, a alta já é de mais de 33%. Já nos últimos 30 dias, o crescimento do preço é ainda mais expressivo: de mais de 120%.

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Gráfico de preço do token FLUX nos últimos 30 dias. Fonte: CoinMarketCap

O token FLUX saiu de R$ 3,13 no dia 7 de agosto para o preço atual de R$ 6,85. Apesar de alta ser significativa, o preço atual ainda está longe do recorde histórico (-67%) de mais de R$ 21,60 alcançado pelo token em dezembro do ano passado. Naquela época, quase todo o mercado cripto estava em alta.

Apesar disso, a alta das últimas semanas destoa das demais criptomoedas do mercado, que estão lateralizando ou em baixa.

O Bitcoin (BTC), por exemplo, recuou cerca de 13% nos últimos 30 dias. Enquanto isso, a Ether (ETH), que se prepara para o maior evento de sua história, o The Merge, desvalorizou 0,7% no período.

Sobre o projeto

A plataforma Flux tem como objetivo se tornar a principal solução de arquitetura de nuvem descentralizada de próxima geração.

“O ecossistema Flux é dedicado a capacitar todos a desenvolver, implantar e usar a Internet descentralizada do futuro: Web3”, diz a descrição do projeto.

O ecossistema Flux consiste em: uma criptomoeda PoW nativa e minerável (FLUX); uma rede computacional descentralizada (FluxNodes); um sistema operacional baseado em Linux (FluxOS); uma plataforma de ativos digitais (Zelcore); e, por fim, a blockchain Flux para governança on-chain.

Razões para a alta: The Merge explica?

De acordo com o analista Crispus Nyaga, a alta do preço de Flux aconteceu à medida que o número de nós e outras atividades na rede aumentaram.

“Neste período, a moeda conseguiu se mover acima das médias móveis de 25 e 50 dias, enquanto o MACD se moveu acima do ponto neutro. O Índice de Força Relativa (RSI) subiu acima do nível de sobrecompra”, destacou.

Já o analista Alexandre Arriech explicou que a razão da alta é que está no fato de Flux ser um token baseado em PoW (Prova de Trabalho).

Conforme destacou Arriech, Flux vem se apresentando como uma alternativa viável aos mineradores de Ethereum, que em breve serão forçados a compartilhar seus ganhos com os detentores de tokens assim que o The “Merge” ocorrer.

“No entanto, Flux é mais do que apenas uma blockchain alimentada por PoW. A equipe de desenvolvimento tem como objetivo criar um novo paradigma que consiste em usar o poder computacional de sua rede para resolver problemas da vida real”, disse ele.

Além disso, ele observou que em julho, Flux alcançou um marco importante, já que 100 milhões de tokens FLUX (quase um quarto da oferta máxima do token) estão atualmente bloqueados.

“Isso limita a liquidez disponível do FLUX e pode ser a razão pela qual o valor do token está subindo desde o final de julho, quando a conquista do marco foi anunciada”, destacou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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