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Token LEO da Bitfinex salta 50% e atinge alta histórica após apreensão de US$ 3,6 bilhões em Bitcoin pelo DOJ

O token UNUS SED LEO (LEO), que foi emitido para recapitalizar a exchange Bitfinex após um hack histórico ocorrido em 2016, subiu mais de 50% depois que os Estados Unidos anunciaram que a maioria dos fundos roubados foi recuperada.

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, na terça-feira (8) o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) anunciou a prisão de dois indivíduos ligados ao ataque. Além disso, apreendeu com eles 94.000 Bitcoins (BTC), equivalentes a US$ 3,6 bilhões.

O valor apreendido corresponde a cerca de 80% do total roubado da Bitfinex em 2016. A quantidade total de Bitcoin hackeada foi de 119.756 BTC.

Após o anúncio, o preço do token LEO atingiu sua máxima histórica de US$ 8,04. No momento da escrita desta matéria, o preço recuou ligeiramente para US$ 7,33, de acordo com o CoinMarketCap (CMC).

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Já o valor de mercado do criptoativo saltou para US$ 6,9 bilhões, colocando-o na 25ª posição no ranking do CMC.

Sobre o token LEO

Em maio 2019 – três anos após o ataque hacker – a empresa iFinex, que opera a Bitfinex e é afiliada à stablecoin Tether (USDT), emitiu Leo.

O token utilitário para a Bitfinex e suas plataformas afiliadas oferece aos seus detentores uma série de benefícios. Isso inclui taxas de negociação reduzidas e descontos em produtos e serviços.

Logo após o lançamento, a iFinex usou o LEO para arrecadar US$ 1 bilhão, vendendo o token em troca da stablecoin Tether para substituir os US$ 850 milhões perdidos para o banco Crypto Capital, com sede no Panamá.

Além disso, no white paper do criptoativo, a Bitfinex prometeu que, se os fundos do hack fossem recuperados, usaria a maior parte deles para recomprar LEO no mercado aberto e queimá-lo. 

Na terça-feira, a exchange confirmou seu compromisso de usar os fundos dessa maneira em um comunicado.

“Se a Bitfinex recuperar o Bitcoin roubado, conforme descrito no white paper do token UNUS SED LEO, a Bitfinex, dentro de 18 meses da data em que receber essa recuperação, usará um valor igual a 80% dos fundos líquidos recuperados para recomprar e queimar tokens UNUS SED LEO pendentes.”

Conforme destacou a exchange, essas recompras podem ser realizadas em transações de mercado aberto. Ou então, a Bitfinex poderá adquirir LEO em negociações de balcão, incluindo negociação direta de BTC/LEO.

Por enquanto, o Bitcoin permanece sob custódia do DOJ. Logo, nenhum token LEO será queimado por ora.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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