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Token de startup brasileira é aceito em projeto da Mastercard

Visando construir o “futuro das finanças”, a Mastercard lançou o programa de aceleração Mastercard Start Path. E, dentre as seis startups selecionadas pela gigante de pagamentos, uma brasileira e seu token se destacaram.

Baseada em blockchain, a Moeda Seeds criada pela empreendedora Taynaah Reis já arrecadou mais de US$ 90 milhões em rodadas de investimentos.

Ao Cointelegraph Brasil, na segunda-feira (3), a idealizadora do projeto falou sobre a importância da criptomoeda para programas de impacto social.

Microcrédito para grupos de impacto social

Como o próprio nome já diz, o objetivo da criptomoeda é plantar “sementes” de investimentos em grupos sociais com dificuldades de inserção no corporativismo.

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A moeda digital pretende atender programas de impacto social, como quilombos e pequenos agricultores, que encontram obstáculos para o financiamento.

“Nossa prioridade são as pessoas desbancarizadas. Criei a primeira criptomoeda voltada ao cooperativismo e microcrédito para que as pessoas conseguissem acessar capital de forma mais rápida e barata”, disse Reis.

Como surgiu a Seeds

Reis conta que a Seeds surgiu ao acompanhar o trabalho de seu pai, que era funcionário do Ministério da Agricultura e um dos fundadores do Programa Nacional de Agricultura Familiar.

“Ele sempre me levava para visitar cooperativas de agricultores, aldeias, quilombos e eu via as dificuldades deles, em especial os grupos liderados por mulheres. Eles tinham dificuldades em obter capital de giro, equipamentos e em ter acesso a crédito e ao capital estrangeiro. Foi pensando nessa perspectiva que construí a Moeda Seeds”, relata.

A empreendedora também relembra que quando era criança sua mãe passava muito tempo nas instituições financeiras. “Eu dizia que quando crescesse teria um banco que não seria preciso ficar horas na fila”, disse.

Foi, então, que em 2017 nasceu a Moeda Seeds. Hoje, selecionada pela Mastercard para um projeto de aceleração de seis meses.

Juros mais baixos

Segundo Reis, a criptomoeda oferece um fundo de investimento de microcrédito com taxas de juros mais baratas.

“Nos bancos convencionais os juros médios são de 56% ao ano. O nosso é de pouco mais de 20% e temos programas de benefícios com 12% ao ano.”

Além disso, a empreendedora disse que a equipe, formada por 87 pessoas, desenvolveu um sistema bem simples.

Clientes podem sacar dinheiro em casas lotéricas, por exemplo, ou fazer transações entre pontas (com o comércio de serviços locais).

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Juliana Nascimento

Jornalista com ascendente em áries que curte board games, livros e séries/filmes.

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