Tether obtém importante vitória em caso de manipulação de mercado

A Tether, emissora da maior stablecoin em valor de mercado USDT, anunciou nesta quarta-feira (29) uma importante vitória judicial em um caso de manipulação de mercado que se arrasta há dois anos.

Conforme afirmou a Tether, a juíza do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Katherine Polk Failla, rejeitou metade das reivindicações feitas contra a Tether e a Bitfinex. De acordo com a nota da empresa, a juíza emitiu um parecer de 127 páginas com a decisão.

“Agradecemos à juíza Failla por sua opinião meticulosa, que expôs muitas deficiências nas reivindicações dos reclamantes”, disse a Tether.

Juíza rejeita metade das reivindicações contra Tether

Ainda segundo a nota da Tether, os demandantes apresentaram sua reclamação original há quase dois anos. Ainda há metade das reivindicações para serem analisadas, mas a Tether está confiante em uma nova vitória:

“Mesmo para as reivindicações restantes, a ordem do Tribunal levanta questões substanciais que acabarão por ser fatais para o caso dos queixosos. Com metade do caso encerrado, seu principal especialista desmascarado e seu principal escritório de advocacia envolvido em sua própria guerra destrutiva (…) este caso está condenado.”

A Tether disse ainda que a decisão do tribunal não surpreende. Afinal, as reivindicações dos reclamantes não têm mérito, segundo a empresa.

Ainda, a nota afirmou que o caso é uma “tentativa desajeitada de roubar dinheiro, que prejudica de forma imprudente todo o ecossistema da criptomoeda.”

Quem comentou a decisão em sua conta no Twitter foi Adam Back, cofundador e CEO da Blockstream:

“A Bitfinex (que me bloqueou) e outros conspiradores da Tether em descrença. A juíza examinou cuidadosamente e disse ‘um disparate’. E a torre de cartas desmorona.”

Conforme vem acompanhando o CriptoFácil, o processo em questão é uma ação coletiva aberta em outubro de 2019.

Os autores da ação acusam a exchange Bitfinex e a Tether Limited de manipulação de mercado em grande escala. No processo, eles pedem mais de US$ 1 trilhão em danos.

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