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Tether congela três endereços Ethereum com US$ 150 milhões em USDT

A Tether, emissora da maior stablecoin em valor de mercado USDT, colocou em sua lista de restrições três endereços Ethereum (ETH). Ao todo, as contas contêm US$ 160 milhões em USDT. Ou seja, aproximadamente R$ 885 milhões na cotação atual.

Por ser uma empresa centralizada, a Tether tem autoridade para congelar contas contendo fundos duvidosos relacionados a crimes e lavagem de dinheiro. 

Com a ação, não é mais possível movimentar os fundos ou realizar quaisquer transferências. 

De acordo com informações do Coindesk desta sexta-feira (14), a empresa informou que atendeu a pedidos das autoridades. Contudo, não forneceu detalhes adicionais sobre as contas bloqueadas:

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“Hoje, a Tether congelou três endereços na blockchain Ethereum contendo US$ 160 milhões de USDT mediante solicitação da polícia. No momento, não podemos divulgar mais detalhes.”

Tether já congelou 563 endereços ETH

A primeira vez que a Tether bloqueou USDT de carteiras suspeitas foi em 2017. Na ocasião, a empresa impediu a movimentação de US$ 30 milhões em tokens roubados.

Outro caso envolveu o hack à exchange KuCoin em setembro de 2020. Neste caso, a Tether congelou cerca de US$ 35 milhões de USDT para impedir que hackers capitalizassem seu roubo.

No final de dezembro de 2021, um endereço com mais de US$ 1 milhão em USDT foi congelado.

Embora este seja o primeiro bloqueio de 2022, no ano passado, a emissora da maior stablecoin do mercado adicionou 312 endereços à sua blacklist, de acordo com o explorador de blocos Bloxy.

Desde 2017, foram 563 endereços na blockchain Ethereum que já foram colocados na lista de restrições da empresa.

Tether diz que trabalha alinha aos reguladores

Anteriormente, a Tether comunicou que trabalha de forma alinhada aos reguladores para supervisionar contas suspeitas e cooperar com a aplicação da lei.

“Além disso, a Tether compartilhará as informações do cliente com as autoridades quando receber um processo legal válido. Na verdade, ajudamos as autoridades e as vítimas a congelar e devolver milhões em USDT”, disse a empresa ao South China Morning Post em janeiro do ano passado.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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