Economia

Tether congela 32 endereços vinculados ao terrorismo e às guerra em Israel e na Ucrânia

A Tether anunciou que está constantemente trabalhando em estreita colaboração com agências de aplicação da lei em todo o mundo para combater o financiamento de terrorismo e guerras que usam criptomoedas como forma de financiamento.

Em um comunicado encaminhado ao CriptoFácil, a empresa destacou que já auxiliou 31 agências em todo o mundo em investigações realizadas em 19 jurisdições, congelando um total de US$ 835 milhões em ativos. A maioria dos ativos está associada a crimes como roubos (ataques hacker de blockchains e exchanges), com uma pequena parcela relacionada a outros crimes.

Alguns dos países com os quais a Tether colaborou incluem Brasil, Singapura, Filipinas, Alemanha, Coreia do Sul, Noruega, Polônia, Suíça, Grécia, Canadá, Croácia, Itália, Argentina, Austrália, Bélgica, Ilhas Cayman, China, Países Baixos, El Salvador, Hong Kong, Índia, Irlanda, Israel, Quirguistão, Nova Zelândia, Espanha, Taiwan, Reino Unido, Ucrânia, Estônia e Estados Unidos.

A Tether informou que congelou 32 endereços, contendo US$ 873.118,34, que foram identificados como ligados a atividades ilícitas em Israel e na Ucrânia. A Tether tem trabalhado em conjunto com a NBCTF em Israel para combater o financiamento de terrorismo e guerras por meio de criptomoedas.

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Tether combate guerras movidas por criptomoedas

Embora isso represente apenas uma pequena parcela do custo de US$ 445 bilhões que o cibercrime impõe à economia global, a capacidade da Tether de congelar e devolver fundos roubados a usuários legítimos demonstra as inovações de segurança que a tecnologia blockchain pode trazer ao sistema financeiro global.

“Criptomoeda é uma ferramenta poderosa, mas não é uma ferramenta para o crime”, afirmou Paolo Ardoino, CEO da Tether.

Segundo ele, contrariamente à crença popular, as transações de criptomoedas não são anônimas. Isso porque os criptoativos são ativos facilmente rastreáveis.

“Cada transação é registrada na blockchain, tornando possível para qualquer um rastrear o movimento de fundos. Consequentemente, os criminosos que utilizam criptomoedas para atividades ilegais inevitavelmente serão identificados”, disse Ardoino.

O executivo afirmou ainda que as medidas proativas da Tether, em colaboração com agências de aplicação da lei em todo o mundo, destacam a capacidade da indústria de criptomoedas em combater eficazmente o uso criminoso das moedas digitais.

“Isso realça a rastreabilidade das transações blockchain como um poderoso meio de dissuasão para atividades ilícitas”, finalizou.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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