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Tether adiciona ferramenta de conformidade da Chainalysis para combater lavagem de dinheiro

A Tether, emissora de uma dos maiores stablecoins do mundo, a USDT, acaba de adicionar uma ferramenta de conformidade da empresa de análise de blockchain Chainalysis para rastrear, em tempo real, transações suspeitas.

De acordo com o comunicado à imprensa, publicado nesta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, pela Chainalysis, a ferramenta implementada foi a KYT (sigla em inglês para Conheça Sua Transação). Trata-se de uma solução que tem como objetivo combater a lavagem de dinheiro, através do monitoramento do ciclo vida completo de um token, desde sua emissão até seu resgate. 

O anúncio explica que, desde abril de 2019, os clientes da Chainalysis KYT já podem monitorar suas plataformas no que diz respeito á atividades suspeitas envolvendo a stablecoin Tether. Entretanto, a partir de agora, a plataforma Tether pode monitorar o uso da stablecoin em toda a sua blockchain. Desta forma, as transações suspeitas podem ser rastreadas em tempo real.

Combatendo a lavagem de dinheiro

Para Paolo Ardoino, diretor de tecnologia da Tether, trabalhar com a Chainalysis permitiu que a empresa aprimorasse os seus processos de combate à lavagem de dinheiro para todas as transações envolvendo o token. 

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“Como uma das maiores criptomoedas por capitalização de mercado, temos a responsabilidade não apenas dos órgãos reguladores, mas também do ecossistema de criptomoedas de ter soluções transparentes e automatizadas de conformidade para lidar com qualquer quantidade de volume a qualquer momento”, acrescentou.

Ardoino observou ainda que a solução permite garantir um programa de conformidade seguro que promova a confiança de órgãos reguladores, órgãos policiais e usuários. Segundo ele, isso pode ser alcançado sem o compartilhamento das informações de identificação do usuário, já que esses dados são mantidos apenas nos servidores.

Já o co-fundador e diretor de estratégia da Chainalysis, Jonathan Levin destacou que stablecoins como Tether têm a finalidade de atrair o público convencional que, normalmente, desconfia da volatilidade dos preços das criptomoedas tradicionais. Isso porque, como o nome diz, são moedas digitais estáveis, atreladas a ativos físicos.

“Ao implementar o monitoramento adequado de transações AML [sigla em inglês para combate à lavagem de dinheiro], a Tether está demonstrando seu compromisso com a transparência e a conformidade regulamentar, construindo ainda mais a confiança entre sua crescente base de usuários”.

O comunicado esclarece que os emissores do token já podem começar a monitorar grandes volumes de atividades e identificar transações de alto risco continuamente. Além disso, a interface do usuário também permite visualizar o perfil de risco de cada portador de token com dados atualizados. É possível ainda aplicar filtros por nível de exposição a riscos para rastrear aqueles que requerem atenção mais imediata.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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