Foto: Pxhere
Sabe-se que a alta do Bitcoin está atrelada a alguns fatores, entre eles a aquisição da criptomoeda por grandes companhias, como a Tesla.
Em fevereiro, a empresa comandada por Elon Musk relatou a compra de US$ 1,5 bilhões em BTC. Na cotação à época, o valor é superior a R$ 7,5 bilhões.
Na terça-feira (13), após a criptomoeda registrar sua máxima de US$ 63 mil, o perfil conhecido como Bitcoin Archive disse por meio do Twitter que a empresa já lucrou US$ 1,4 bilhões em lucro. Ou seja, cerca de R$ 7,99 bilhões.
Apesar de não ter sido divulgado detalhes sobre a transação efetuada pela Tesla, Bitcoin Archive garante que o rendimento é bilionário:
“Tesla tem US$ 1,4 bilhões em lucro com seus investimentos em Bitcoin,” publicou o perfil no Twitter.
Contudo, o perfil não citou qualquer fonte para justificar a afirmação. Sabe-se apenas o valor em dólares usado pela Tesla para comprar Bitcoins, não sendo revelado o montante em BTC ou o preço médio.
A compra e o engajamento de Musk na comunidade de criptomoedas, para alguns, auxiliou na valorização do BTC.
Em janeiro, o valor mais alto registrado pelo criptoativo foi de R$ 223,4 mil. No mês seguinte à compra, o custo da moeda digital saltou para R$ 311,6 mil, um aumento de quase 40%.
No momento da escrita desta matéria, o BTC está cotado por R$ 359.678,04, um crescimento de 5,04% nas últimas 24 horas.
Em março, Musk anunciou que sua companhia começaria a aceitar Bitcoin como forma de pagamento. Ou seja, o consumidor pode comprar um Tesla com a criptomoeda.
No entanto, os preços ainda serão definidos em dólar. A quantia paga em BTC é calculada em cima da cotação da moeda estadunidense.
Com a adesão de Musk e de Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, outros investidores institucionais passaram a ter interesse pelo mercado de criptomoedas.
Recentemente, empresas de pagamento, como a Paypal e instituições financeiras de Wall Street começaram a investir em Bitcoin.
Após alguns dias girando em torno de US$ 57 mil, o BTC rompeu a máxima de US$ 62 mil. Possivelmente, este movimento despertará interesse de outros investidores.
Neste cenário, gestoras de ativos digitais preparam-se para expandir o mercado com ETFs, A Grayscale, por exemplo, já solicitou à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA a permissão de negociar fundos de Bitcoin na bolsa de valores.
Estima-se que após a listagem do primeiro ETF nos EUA, o mercado alcance o público mais conservador.
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