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Terra (LUNA): ‘Plano B’ de Do Kwon que inclui fork e fim de UST é rejeitado

“Terra é mais do que UST”. Foi assim que Do Kwon, fundador do ecossistema Terra (LUNA), iniciou uma série de tuítes publicados na segunda-feira (16) sobre seu “plano B” para salvar a rede e a criptomoeda.

A partir do feedback da comunidade e do que chamou de “propostas ponderadas”, Do Kwon elaborou uma segunda opção para “ressuscitar” LUNA e a rede Terra, que inclui um fork na blockchain e o fim definitivo da stablecoin TerraUSD (UST), que colapsou há cerca de uma semana.

Contudo, essa opção também não agradou a comunidade. No momento da escrita desta matéria, 90% das 1.590 pessoas que responderam uma enquete sobre a proposta rejeitam-na:

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Fork da rede Terra e fim de UST

Assim como na proposta anterior, Do Kwon destaca que embora a UST tenha sido a narrativa central da história de crescimento da Terra até agora, a distribuição da stablecoin levou ao desenvolvimento “de um dos ecossistemas de desenvolvedores mais fortes nas criptomoedas”.

Com base nisso, ele defendeu a preservação do ecossistema Terra e de sua comunidade. De acordo com Do Kwon, o colapso da UST é uma “chance de ressurgir das cinzas”.

Como mencionado, a nova proposta de Do Kwon inclui um fork da cadeia Terra em uma nova cadeia sem a stablecoin algorítmica.

A antiga cadeia passaria a se chamar “Terra Classic”, com o token Luna Classic (LUNC). Enquanto isso, a nova cadeia se chamaria Terra, com o token Luna (LUNA).

Além disso, a proposta sugere um airdrop de tokens para os apoiadores do ecossistema:

“Luna será distribuída em um airdrop entre os participantes do Luna Classic, os detentores do Luna Classic, os detentores de UST residuais e os desenvolvedores de aplicativos essenciais do Terra Classic”, propôs.

A proposta também prevê que a carteira do Terraform Labs (TFL), responsável pelo ecossistema, seja removida da lista de permissões para o airdrop. Consequentemente, isso tornaria a rede Terra uma cadeia totalmente de propriedade da comunidade.

Airdrop de tokens LUNA

A nova proposta envolve a distribuição de 1 bilhão de tokens LUNA, divididos da seguinte forma:

  • 25% – Pool da comunidade, controlado por governança;
  • 1% – Alocação emergencial de desenvolvedores essenciais;
  • 4% – Desenvolvedores essenciais;
  • 35% – Todas as LUNA vinculadas/desvinculadas, menos a TFL no snapshot “pré-ataque”;
  • 10% – Detentores de Luna no snapshot “lançamento”;
  • 25% – Detentores de UST no snapshot “lançamento”.

“Acreditamos que essa distribuição de tokens, além dos melhores esforços do LFG para tornar os detentores de UST ‘inteiros’, resolve melhor os diversos interesses e preferências de tempo para cada grupo de partes interessadas. E, mais importante, cria o caminho mais viável para reviver o Terra ecossistema”, disse Do Kown no Twitter.

Assim, se a proposta for aprovada, o cronograma apresentado por Do Kwon prevê o lançamento da rede para 27 de maio.

“A comunidade Terra é minha família. Estarei sempre aqui, por mais difícil que seja. Vamos reconstruí-lo novamente – juntos”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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