Terra compra R$ 470 milhões em criptomoeda concorrente do Ethereum

A Terraform Labs está mesmo decidida a reforçar o lastro da stablecoin UST. Depois de aumentar suas reservas de Bitcoin (BTC), a empresa resolveu incluir a Avalanche (AVAX) nesta sexta. Foram comprados cerca de US$ 100 milhões em AVAX, ou R$ 470 milhões na cotação atual.

De acordo com a Terraform, a compra surgiu de uma parceria entre a Luna Foundation Guard (LFG) e a Fundação Avalanche. A compra foi realizada através do mercado de balcão (OTC), mas não revelaram qual empresa foi utilizada.

Como resultado, a AVAX se transforma na segunda criptomoeda que dará lastro à UST. Em primeiro lugar vem os quase 36 mil BTC comprados pela empresa nos últimos dias. Com base no preço atual da AVAX (US$ 88,80), a LFG teria adquirido 1,126 milhão de tokens para sua reserva.

Uso da Avalanche como blockchain

Além de reforçar as reservas para sua stablecoin, a compra de AVAX pela LFG tem outro objetivo: o uso da blockchain. Ou seja, a UST provavelmente terá suporte para transações realizadas na AVAX.

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Outra possibilidade é que projetos criados na blockchain Terra eventualmente venham a ser rodados na Avalanche. Dessa forma, projetos da Terra terão versões nativas nas duas blockchains.

“A parceria também fornecerá benefícios distintos ao ecossistema da Avalanche em geral, conectando os construtores da LUNA e Terra com o vibrante ecossistema da AVAX, inaugurando uma experiência de cadeia cruzada imersiva”, disse a Terraform.

Uma dessas integrações pode vir no Anchor Protocol, principal protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) da Terra. A LFG anunciou o lançamento do xAnchor (CrossAnchor), extensão que permite o uso do protocolo em outras blockchains. E a primeira rede a receber essa integração será a Avalanche.

O xAnchor é apenas o primeiro passou, já que outros protocolos de Defi nativos de Terra também estão sendo considerados por uma expansão cruzada. “Incluindo algumas que os lunáticos (LUNAtics, fãs da LUNA) estão ansiosamente aguardando”, disse a Terra.

Diversificando o lastro da UST

A aquisição vem em meio ao plano da Terra para apoiar sua principal stablecoin com uma cesta de ativos diversificados e não correlacionados. Com isso, a UST ficará cada vez menos ligadas ao dólar e mais ligada a “ativos fortes”, conforme afirmou o CEO Do Kwon.

“Está se tornando cada vez mais evidente que a colaboração mútua entre os principais ecossistemas e comunidades é o caminho ideal para resultados de soma positivos em um mundo interchain de brotamento”, finalizou a Terra.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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