Economia

Terceiro maior banco da Europa vai operar com criptomoedas

Estabelecendo um marco na história das criptomoedas, a Europa aprovou no início deste ano o projeto de lei Markets in Crypto Assets (MiCA), tornando-se a primeira grande instância de adoção de criptoativos no mundo. Neste contexto, a França concedeu esta semana a sua primeira licença para operações com criptomoedas, impulsionando o abraço das instituições financeiras aos ativos digitais.

O banco francês Société Générale tornou-se a primeira instituição financeira tradicional a receber uma licença de provedor de serviços de criptoativos na França. A unidade de criptoativos do banco, Forge, foi designada como provedora de serviços de ativos digitais (DASP) pela Autorité des Marchés Financiers (AMF) na terça-feira.

Após a obtenção da licença, a Forge poderá atuar como custodiante de criptoativos no país. A licença também permite que a unidade de criptoativos do terceiro maior banco do país atenda às necessidades de seus clientes institucionais por ativos digitais. Isso inclui a compra e venda de criptomoedas, bem como a negociação de ativos digitais.

Criptomoedas na Europa

Ao anunciar a emissão da licença, a Société Générale Forge declarou:

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“Como a primeira empresa licenciada pela DASP, a SG-FORGE antecipa a implementação da regulamentação europeia MiCA, que visa regular e garantir o mercado de criptoativos a nível da União Europeia até 2024.”

A obtenção de uma licença completa é mandatória pelas regras do MiCA e todos os provedores de serviços de criptomoedas devem garantir a mesma até janeiro de 2025. Somente então essas empresas poderão operar nos países da União Europeia.

Embora a adoção institucional de criptoativos esteja crescendo rapidamente em todo o mundo, a Europa ainda está correndo para acompanhar o líder global, os Estados Unidos. Produtos de ativos digitais na semana que terminou em 14 de julho registraram influxos institucionais de US$ 137 milhões em todo o mundo, dos quais os EUA foram responsáveis por US$ 109 milhões.

Na verdade, no acumulado do ano, os países europeus registraram um influxo institucional total de US$ 232 milhões, dos quais a França contribuiu apenas com cerca de US$ 1 milhão.

Isso ocorre apesar do fato de o país contar com mais de 3,8 milhões de usuários de criptomoedas, representando quase 6% de toda a população.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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