Telegram arrecadou tanto dinheiro que pode não realizar seu ICO Público

Você que tem acompanhando as notícias sobre o ICO bilionário do Telegram e as oportunidades que ele pode oferecer para seus investimentos e para a industria blockchain como um todo, e se seus planos são esperar o ICO público para “entrar” neste negócio pode ser que seus planos não terão sucesso.

Isso porque, segundo uma matéria da Coindesk, após arrecadar mais de US$ 1,7 bilhão por meio de duas vendas iniciais privadas talvez, para o Telegram, realizar mais uma rodada de investimento por meio de um ICO público não seja mais um bom negócio.

Segundo fontes com conhecimento do negócio, ouvidas pela agencia de notícias, a blockchain do Telegram, chamado de Telegram Open Network (TON), ainda não foi construída. Como tal, a Telegram está vendendo o que basicamente equivale a notas promissórias para seus GRANS futuros sob a estrutura do Acordo Simples para Tokens Futuros (SAFT). Isso significa que, conforme exibido pelos registros da SEC, a empresa está vendendo um título, que não pode ser vendido a investidores não-credenciados (exceto sob algumas isenções).

Isso significa que o Telegram teria que passar por um processo de verificação de know-your-customer (KYC) e anti-lavagem de dinheiro (AML) para poder vender para investidores cotidianos. Este processo é muito mais simples para os investidores institucionais que participaram das rodadas privadas. Assim, executar este processo pode ser muito custoso e pode não significar arrecadações semelhantes as observadas  nas rodadas anteriores.  Além disso, já existe um mercado secundário de tokens do Telegram no qual pequenos investidores estão comprando seus tokens direto dos investidores iniciais por meio de vendas p2p, de acordo com Alexander Borodich.

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No entanto, para outros especialistas todos estes e outros motivos não são suficientes para encorajar a equipe abandonar o ICO público da empresa, “Não vejo motivação para a Telegram cancelar sua venda pública. Eles parecem decididos a levantar o máximo de capital possível … Considerando que eles têm como alvo a adoção em massa de sua base de usuários, desta forma não posso imaginá-los se afastando das massas cancelando seu ICO publico“, disse Joe DiPasquale, CEO da BitBull Capital.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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