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Telefônica faz investimento em fundo brasileiro para financiar iniciativas baseadas em blockchain

A Innovation Ventures, braço de investimento em inovação e startups da Telefônica, está investindo no fundo brasileiro Redpoint Eventures, joint venture patrocinada por fundos de primeira linha do Vale do Silício (EUA). O valor do aporte, no entanto, ainda não foi revelado. 

De acordo com o Valor Econômico, a iniciativa da TIV tem como objetivo financiar empresas e tecnologias focadas em telecomunicações. Dentre elas, destacam-se tecnologia blockchchain, Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), Inteligência Artificial (IA), cibersegurança, redes 5G e computação de nuvem. 

Quatro países receberão os fundos

O Brasil é um dos quatro países a receber os recursos, ao lado de Estados Unidos, Israel e Espanha. Somados, os fundos apoiados pela TIV terão mais de  € 300 milhões para investir em startups, conforme explicou a responsável pela Telefônica Innovation Ventures (TIV), Guenia Gawend. O financiamento prevê também a compra de participações diretas em companhias.

Nos Estados Unidos, a empresa a receber os fundos será a Alter Venture Partners. Em Israel, será a Vintage Investment Partners. Apenas o fundo da Espanha não foi definido. No entanto, a expectativa é que seja escolhido ainda em 2020. 

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Outros investimentos

A Telefônica também fez aportes através da Wayra, uma unidade voltada apoiar projetos de companhias em estágio mais avançado de desenvolvimento. Por isso, o financiamento é de valores mais altos. Desta forma, o valor será de até R$1 milhão, conforme informou o responsável pela operação no Brasil, Renato Valente. Segundo ele, trata-se do dobro do patamar anterior, o que resulta da melhora da qualidade dos empreendedores atrelada ao aumento dos preços por conta da disponibilidade de recursos no mundo.

O sócio-diretor da gestora da Redpoint, Anderson Thees, por sua vez, destacou a relação antiga com a Telefônica:

“Nossa relação com a Telefônica é antiga, incluindo alguns investimentos conjuntos com a Wayra. Temos muito a explorar em termos de parcerias e trocas”, disse Thees.

Leia também: Gigante mundial de telecomunicações Telefônica expande interesse em blockchain

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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