Tecnologia Blockchain ajuda músicos trazendo transparência nos negócios

Compositores, produtores e músicos constantemente sofrem com a indústria da música principalmente quando falamos em plataformas digitais, pois eles são os primeiros a colocar qualquer trabalho a disposição e os últimos a ver algum lucro. Infelizmente eles têm pouca ou nenhuma informação sobre como os pagamentos de royalties são calculados e não obtém acesso a valiosos dados agregados sobre como e onde as pessoas estão ouvindo suas músicas.

Mas uma onda crescente de músicos e bandas está sedenta por transparência e justiça cada um buscando seu caminho como por exemplo, o recente processo de Paul McCartney contra a Sony, temos também a disputa de Duran Duran contra Sony/ATV e o briga de Taylor Swift com o Spotify. Mas dentro desse clima estressante de processos uma ideia tem atraído olhares a tecnologia blockchain que tem o potencial de organizar a atual desordenada  indústria da música.

O Problema

Um dos maiores problemas desta indústria no momento é que não existe um registro global verificado de músicos e nem de seus trabalhos. As tentativas de construir um mal conseguiram arrecadar alguns milhões de dólares ao longo dos anos, em grande parte à custas de algumas organizações e agências de gestão coletiva tais como ASCAPPRSPPL e SOCAN) que asseguram que compositores, editores, artistas e rótulos sejam pagos pelo uso de suas criações, cobrando royalties em nome dos proprietários dos direitos. Este problema dos royalties só piora, evidenciado aqui pelo processo de ação coletiva contra o Spotify que custará cerca U$150 milhões.

Uma Solução?

Será que uma ação de cooperação inter-organizacional baseada em fintech que traria a tona um blockchain, que tem trazido soluções análogos aos mais diversos mercados, acabaria fornecendo para a industria musical uma solução para essa “divisão na cobrança dos royalties”? Muitos acreditam nisso inclusive em um novo artigo da Harvard Business Review, eles analisam a viabilidade disso.

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O mesmo que faremos aqui nesse post. Onde acreditamos que o uso da tecnologia de blockchain servirá para criar um registro global aberto (ou parcialmente aberto) que ajudaria a organizar as imensas quantidades de “novas” músicas sendo carregada todos os dias em sites de streaming de áudio/vídeo online.

Alguns estão tentando, como exemplo temos a Iniciativa de Música Aberta (OMI) da Berklee que conseguiu reunir quase todas as partes sob as vistas da indústria para explicar por que a tecnologia blockchain, pelo menos, vale a pena explorar e se envolver. E um número crescente de novos serviços de música tipo all-in-one para artistas, como o Revelator (baseado em blockchain) e Amuse (que não é baseado em blockchain) estão usando grandes dados combinados com fingerprinting de áudio para fornecer feedback, análise e diagnóstico à industria musical.

Pensamos que todos entendem que os bons dados de feedback podem ser tão valiosos quanto o dinheiro para os criadores, permitindo que um artista tome decisões comerciais com confiança e clareza. Agora combine isso com as capacidades de redes sociais que agregam aplicativos como o Hootsuite ou o Social Sprout, e as representações on-line partidárias dos artistas e os produtos criativos dispersos começam a se unir.

Nesse complexo mundo imagine ser capaz de saber, ou ser alertado, quando e onde sua música está sendo tocada. Diga que sua música está tocando em um determinado canal no rádio podemos então discar a rádio para agradecer por tocar sua música, adicionando contexto e significado às suas músicas.

Conclusão

Blockchain tem o potencial de proporcionar uma experiência mais rápida e perfeita para qualquer pessoa envolvida com a criação ou interação com música. Por exemplo, ouvir uma música pode desencadear automaticamente um acordo para todos os envolvidos na jornada de uma música com qualquer pessoa que queira interagir ou fazer negócios com ela, seja ela uma fã, um DSP (provedor de serviços digitais, como Spotify ou iTunes), uma estação de rádio ou uma equipe de produção de filmes.

Este blockchain também pode armazenar informações sobre o perfil online de um músico ou agir como um registro atualizado, como a mais recente biografia, datas de turnê, imagens de imprensa e estilo de mídia social. Quando falamos da música em si o blockchain poderia compartilhar informações sobre todas as pessoas envolvidas na criação da música, mas, além disso, poderia ser vinculada aos metadados em detalhes, como o equipamento que era usado para produzir a música, canção, onde e quando a música foi gravada, a inspiração dos artistas para a música, atributos. Isso poderia ajudar a gerar novos aplicativos e serviços em cima desses conjuntos de dados, e com eles, novos fluxos de receita para todos os envolvidos.

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