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Surto de coronavírus pode acelerar emissão de moeda digital da China

O surto de coronavírus pode fazer com que o Banco Popular da China, o banco central do país, acelere o processo de emissão de sua moeda digital (CBDC). Para evitar o contato e, consequentemente, o contágio, mais pessoas estão tendendo a usar métodos de pagamento eletrônicos. De acordo com os especialistas, isso pode promover a emissão e o uso das moedas digitais no país. 

Durante uma entrevista ao China Daily, no dia 16 de fevereiro, o ex-presidente do banco central chinês, Lihui Li, disse que sob o cenário atual de prevenção e controle da epidemia, a emissão da moeda digital deve ser acelerada. Para Li, a eficiência, o custo-benefício e a conveniência de uma moeda digital a tornam especialmente desejável durante uma epidemia.

“A perspectiva de desenvolvimento da moeda digital aplicada ao cenário de negócios de varejo dependerá, em certa medida, da escolha do mercado, mas também da eficiência, custo e conveniência da moeda digital e da escala econômica de valor comercial por ela determinada”.

No entanto, Li também observou que a adoção de qualquer moeda digital emitida pelo banco central deve levar em conta a demanda do mercado de varejo da China, que, atualmente, é dominado pelas plataformas de pagamento Alipay e WeChat Pay.

Yang Dong, diretor do Centro de Tecnologia Financeira e Pesquisa de Blockchain do Instituto de Estado de Direito da Universidade Renmin da China, seguiu a mesma linha de pensamento de Li. Ele afirmou que o impacto da epidemia aceleraria ainda mais a introdução de moedas digitais no país e acrescentou:

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“Instituições e indivíduos estarão mais inclinados a usar meios de transação de contato não direto, incluindo moedas digitais em um curto período de tempo, e essa tendência formará rapidamente uma viscosidade do usuário. As moedas digitais usarão isso como uma oportunidade para acelerar sua distribuição e aplicação “, disse Dong.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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