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Surge o primeiro esquema fraudulento com DeFi

Muitos especialistas têm alertado para o “boom” em torno das finanças descentralizadas (DeFi).

E agora, dado um recentemente acontecimento, o receio dos especialistas está fazendo sentido. Isso porque acaba de ser revelado o primeiro golpe com DeFi.

A plataforma da web de DeFi asuka.finance, bem como as contas de mídia social relacionadas ao token Asuka, estão inativas. Portanto, tudo indica que o protocolo não passou de um golpe.

Asuka

O Asuka foi promovido como “a moeda DeFi para tokens DeFi” em um post publicado em 2 de agosto na plataforma 4channel.

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Além disso, as divulgações do protocolo nas redes sociais eram acompanhadas de uma promoção afirmando que o token era uma oportunidade imperdível.

“Escute, se você não entrar nisso agora, literalmente se arrependerá pelo resto da sua vida”, dizia a promoção.

O token Asuka prometia recompensas futuras quando o sistema estivesse efetivamente funcionando no mundo DeFi.

Para obter os tokens era necessário usar a stablecoin DAI em uma pool de liquidez da casa de câmbio Balancer.

Ao fazer isso, outro token era recebido e alocado na pool que dizia operar um sistema de proof-of-stake (PoS) que prometia a remuneração da rede dos holders.

Token chegou a valer R$ 7 mil

Assim, com estas promessas e o sistema de distribuição de lucratividade pela suposta mineração, o token chegou a valer R$ 7 mil na bolsa coreana.

Contudo, após os problemas com a plataforma e a desconfiança do golpe, o valor caiu para R$ 150 e todos os tokens foram retirados da Balancer.

Segundo Doo Wan Nam, chefe de desenvolvimento de negócios da MakerDAO para a região asiática, a comunidade local está debatendo as possibilidades do golpe.

Uma das teorias acredita que o criador do Asuka, Jonchang Jang, um ativo e reconhecido desenvolvedor na Ásia, precisava do dinheiro e teria sumido com tudo.

Doo Wan Nam está convencido de que o scammer enviou os DAIs para a plataforma da Binance.

Então, a exchange confirmou que a conta Jongchan Jang foi identificada. Desta forma, caso seja necessário, a empresa disse que prestará assistência à polícia sul-coreana.

Golpe

Para Simon Yu, cofundador e CEO da StormX , era natural que o primeiro golpe com DeFi ocorresse na Coreia do Sul.

“Nos seis anos em que estou neste setor, vi as pessoas mais inteligentes envolvidas, mas também as mais idiotas que conheci”, disse ele.

Por fim, Yu acrescentou que “os maiores golpes de 2017 e 2018 vieram principalmente da China, Coreia e Rússia”.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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