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Startup usa blockchain para combater desmatamento na África

Um startup africana está usando a tecnologia blockchain para combater o desmatamento na África através do projeto “Minhas raízes na África”. A iniciativa é do grupo MIPAD (Povo Mais Influente de Ascendência Africana, em tradução livre) que quer plantar e atribuir mais de 200 milhões de árvores em todo o continente até 2024. As informações são da CNN e foram publicadas no dia 24 de dezembro.

Para possibilitar a identificação e marcar geograficamente as árvores plantadas, o MIPAD fez uma parceria com o Instituto de Desenvolvimento de Software, Decagon. As companhias usarão blockchain, ciência de dados e inteligência artificial no projeto. Desta forma, os colaboradores saberão a localização exata de sua árvore e poderão vê-la por imagens de satélite, incluindo através do serviço de localização do Google, o Google Maps. 

“Uber para árvores”

Sobre o projeto, que será lançado oficialmente em fevereiro de 2020, o fundador e CEO do MIPAD, Kamil Olufowobi, disse:

“Minhas raízes na África é o Uber para árvores, conectando comunidades locais afetadas pela poluição ou desmatamento, com cidadãos globais que procuram plantar suas raízes na África”, explicou. 

Plantação remota de árvores

Qualquer indivíduo do mundo pode firmar sua raiz na África, solicitando que uma árvores seja nomeada, plantada ou presenteada. O projeto visa apoiar a Grande Muralha Verde, projeto liderado por africanos que quer construir uma extensão de 8.000 km de área verde no mundo, além de colaborar com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

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“A África é nossa responsabilidade coletiva. Isso não se restringe a pessoas de ascendência africana, está aberto a toda a humanidade para você apoiar a África e ter sua raiz plantada aqui mesmo em solo africano “, disse Olufowobi à CNN.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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