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Startup de Portugal vai usar blockchain para validação da identidade digital

A startup de Portugal, WalliD, desenvolveu um protocolo baseado na blockchain Ethereum para autenticação e identificação online. O objetivo da iniciativa é garantir a segurança e facilitar os processos de validação da identidade digital.

De acordo com uma matéria do portal de notícias PC Guia, desta terça-feira, dia 28 de abril, essa solução visa permitir que os serviços façam a validação dos documentos que “o utilizador tenha guardados numa carteira (wallet) digital com tecnologia blockchain da Ethereum”.

Segundo o cofundador e CEO da empresa, Filipe Veiga, a WalliD opera como um agente intermediário entre as infraestruturas tecnológicas das entidades que emitem documentos e os consumidores. A startup foi criada para solucionar problemas nas indústrias em que a empresa atuava e, conforme explicou o cofundador, identificou uma oportunidade de negócio na gestão de identidades online:

“Quando começamos a explorar soluções vimos que havia uma necessidade muito grande no mercado digital, nomeadamente, na forma como um utilizador online consegue provar que é quem diz ser”, observou.

O CEO explicou que os métodos de validação existentes são “arcaicos” e envolvem a digitalização dos documentos, o que é uma maneira insegura. Para Veiga, a tecnologia blockchain permite resolver a questão da segurança e da privacidade dos dados do utilizador. Além disso, possibilita a transferência instantânea de informação para os serviços de uma forma confiável e automatizada.

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A escolha da Ethereum se deu por conta das funcionalidades de smart contracts e web3 da plataforma. No que diz respeito à segurança, o CEO explicou que a web3 da Ethereum é importante pois elimina a necessidade dos utilizadores terem que criar contas com logins e senhas. O protocolo da WalliD também atende o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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