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Startup para tokenização de ativos é criada por fundador da BitcoinTrade

Daniel Coquieri, ex-COO e fundador da exchange BitcoinTrade, anunciou a criação de uma nova empresa. O executivo agora é CEO da Purus, plataforma de tokenização de ativos através da blockchain.

O nome da empresa vem da palavra latina Purus, que significa puro. Também é o nome de um rio de águas calmas com 3 mil km de extensão, que nasce no Peru e deságua no rio Amazonas.

A empresa foi criada por Coquieri em parceria com Yulgan Lira e Felippe Percigo. Segundo o comunicado, ambos assumirão a parte de tokenização e o cargo de CMO da startup, respectivamente.

Diferentemente da BitcoinTrade, a Purus não fará a listagem e negociação de criptomoedas. Seu objetivo é utilizar a tecnologia do blockchain para desenvolver os tokens como uma nova alternativa de investimento.

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Funcionamento da Purus

O uso da tecnologia blockchain está presente na fundação da empresa. A Purus captou um montante inicial através da venda de seus próprios tokens.

Com isso, ela foi a primeira empresa a oferecer equity no Brasil através de uma oferta privada. O token da Purus foi emitido na blockchain Ethereum, com o nome PSOT1.

Uma vez em operação, a plataforma permitirá que outras empresas possam emitir seus próprios tokens. E depois, eles poderão ser listados para venda, num processo similar ao da listagem de ações.

“Primeiro acontece o processo da estruturação jurídica e financeira do token, em seguida, sua emissão. O próximo passo é a listagem para venda e distribuição desses tokens de determinado ativo e por fim, a governança dele, ou seja, a gestão e remuneração. Na prática, a Purus trabalhará com três pilares de atuação: participação de startups, direitos econômicos de clubes de futebol e dívidas/antecipação de recebíveis”, explica Coquieri.

O mercado de tokenização

Apesar de pouco conhecido, o setor de tokenização tem ganhado adeptos e se tornado uma opção de investimento. Esta tendência foi destacada até pelo Banco Central do Brasil, em novembro de 2020.

Um dos fatores que fazem a tokenização ser promissora é que ela expande o acesso aos investimentos. Por exemplo, facilitando a compra de ativos com um valor médio baixo. Algo destacado por Coquieri.

“Para uma empresa conseguir investidores hoje em dia, ela precisa trilhar um caminho longo até a Bolsa de Valores, por meio do IPO. Porém, nem todas chegam lá e muitas são lucrativas e interessantes. Portanto, para atingir as empresas que desejam ser capitalizadas de uma forma mais eficaz, segura e eficiente surgiram empresas como a Purus que oferecem a tokenização”, explica.

Além disso, os tokens podem ser comprados com facilidade por investidores de todo o mundo. E o uso da blockchain oferece segurança e credibilidade para os ativos.

Neste momento, a startup já solicitou licença de crowdfunding para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo Coquieri, a autorização deve chegar no final de abril.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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