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Startup estuda como utilizar a Lightning Network em aplicações para mobile

Uma nova pesquisa realizada pela companhia GoTenna explora como comunicações de dispositivos mobile podem ser descentralizadas com a ajuda da Lightning Network (LN), conforme relatou a Coindesk, nesta quarta-feira, dia 12 de junho.

Especialistas exploram há muito tempo como utilizar criptomoedas e blockchain para construir programas onde os usuários tenham controle maior sobre seus dados. A GoTenna, companhia por trás da rede mesh que conecta dispositivos sem internet, está explorando uma nova solução.

Uma rede mesh é composta de pontos de acesso e clientes, os quais necessariamente devem utilizar aquele ponto de acesso para trafegarem em uma rede. Uma rede mesh é composta de vários nós/roteadores, que passam a se comportar como uma única e grande rede, possibilitando que o cliente se conecte em qualquer um destes nós.

Para este fim, a equipe da GoTenna publicou um novo documento descrevendo como as redes mesh descentralizadas que realizam as comunicações mobile (como mensagens de texto) podem ter espaço para micro pagamentos em Bitcoin. Além disso, a companhia criou uma nova subsidiária chamada Global Mesh Labs LLC para avançar com este objetivo. O site do projeto revela:

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“80 bilhões de mensagens mobile são enviadas todos os dias por meio de provedores de serviços de internet. As redes mesh mobile oferecem uma alternativa robusta e descentralizada que pode estender a conectividade a lugares onde redes centralizadas ainda não foram.”

Uma das barreiras de adoção que as redes mesh enfrentam é que as pessoas não são incentivadas a executarem a infraestrutura necessária para transmitir dados pela rede, o documento argumenta. A GoTenna tenta corrigir esta questão descrevendo um novo protocolo de “confiança minimizada” usando a LN como base, chamado Lot49, que pagará aos usuários pelo compartilhamento de dados. O engenheiro da GoTenna Richard Myers foi responsável por escrever tal documento, que explica:

“Qualquer nó pode ser recompensado por transmitir dados na rede para outros e por estar no lugar certo na hora certa.”

A proposta depende de outras propostas relacionadas ao Bitcoin que são amplamente discutidas, mas que ainda não foram incorporadas: Schnorr and sighash_noinput. Antes de construir e testar o protocolo, estas propostas precisarão ser acrescentadas, caso a comunidade do Bitcoin concorde que elas sejam boas.

A Schnorr é um sistema de assinaturas para a rede do Bitcoin que foi proposta há muitos anos, e recentemente recebeu seu primeiro código de teste.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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