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Startup brasileira ganha apoio da UNICEF e promete revolucionar setor de seguros com blockchain

Muito provavelmente você já deve ter ouvido falar do termo fintech, que vem do inglês finance and technology e é amplamente utilizado para nomear empresas e startups que buscam unir o setor financeiro e as novas tecnologias em busca de modernização de funções, desenvolvimento de novos produtos, entre outros.

No entanto, se o termo é bastante disseminado, um outro termo “primo” ainda é bastante desconhecido. As insurtechs (que vem da união das palavras seguros e tecnologia) estão surgindo com força no mercado e modernizando antigas aplicações, inserindo-as na economia digital.

Um belo exemplo desta nova aplicação é a 88 InsurTech, que marcou presença durante as apresentações do Blockspot Latam, em São Paulo. A startup, comandada por Rodrigo Ventura, busca trazer as inovações e as qualidades da tecnologia blockchain para o setor de seguros.

A proposta da 88 Insurtech é desenhar e distribuir produtos e serviços das seguradoras, permitindo que corretores usem a plataforma para capilarizar as vendas no território nacional, diminuindo assim as taxas e promovendo uma melhor concorrência, tornando mais simples, fácil e rápido o consumo de seguros no Brasil.

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O caminho da 88 Insurtech em busca de mudar o mercado ganhou o respaldo importante de uma das organizações que mais tem apoiado e incentivado o uso de criptomoedas e blockchain, a ONU, que por meio de sua subsidiária, a Unicef, pré-selecionou a 88 Insurtech como uma das startups com capacidade de realizar impacto social em uma escala global.

Uma grande conquista para a Insurtech que acredita que por meio de uma solução em blockchain irá diminuir as dificuldades atuais na compra e gestão do ciclo de vida da apólice de seguros. Por meio da validação de identidade, scoring e rating, distribuição de produtos de seguros, marketplace de serviços de seguros e o registro de apólices com a transparência permitida pelo blockchain, a 88 também pretende revolucionar o tradicional setor de seguros, usando smart contracts baseados na rede Ethereum, Stellar (para micropagamentos) e Corda (onde já são parceiros do R3).

Ventura possui grande conhecimento no setor, tendo atuado em grandes empresas como Itaú, HSBC, Sistran, Bradesco, Zurich, Cardif, Porto Seguros e KPMG, e decidiu tornar realidade o projeto que desenvolveu durante o Startup Weekend Blockchain Techstars, patrocinado pelo Google e pela Foxbit.

“Nos inspiramos na Progressive com IoT telematics, na Lemonade com robotics e inteligência artificial, na InsurePal, PolicyPal e Aigang com blockchain”, explica.

Durante a apresentação que fez na Blockspot Conference Latam, Ventura salientou não apenas os atributos de seu produto, mas os desafios do mercado no Brasil que sofre com regulação e uma certa centralização do mercado, que ele pretende resolver com a descentralização da cadeia de blocos.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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