Categorias Notícias

Startup brasileira busca recurso para financiar token lastreado em energia limpa

A Ampere é uma startup fundada por brasileiros, mas que buscou na Suíça uma legislação mais “crypto-friendly”, para fazer valer seu projeto que prevê a emissão de US$600 milhões em criptoativos lastreados em projetos de energia limpa.

Segundo uma reportagem do jornal Valor Econômico, a ideia da empresa é selecionar projetos de plantas destinadas à geração de energia limpa e financiar sua construção. Desta forma, as instalações seriam “tokenizadas” e os investidores receberiam tokens, como se fossem cotas da empresa.

“As emissões com lastro são uma evolução desse mercado, o investidor quer garantias”, diz Eduardo Carvalho, sócio fundador da Dynasty (que é uma das principais sócias do empreendimento da Ampere).

Como mostra o Valor, a seleção de projetos da Ampere já começou a ser feita no Brasil e é destinada a empreendimentos acima de 30 megawatts e que já tenham sido aprovados.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

“Buscamos projetos que já estejam com estudos ambientais feitos e aprovados, a parte de engenharia detalhado e terreno desembaraçado. Aproximadamente 30% do valor da planta já tem que ter sido investido”, explica o sócio Fábio Vampel.

Para viabilizar sua proposta, a empresa busca investidores-alvo são principalmente family offices e bancos privados europeus. Para oferecer segurança a estes investidores à distância, a empresa firmou contrato com uma empresa de tecnologia que vai permitir o monitoramento em tempo real do andamento de obras das plantas de energia.

No Brasil, não há uma legislação e nem uma determinação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre o assunto, mas isso também não impediu outro grupo brasileiro que atua em energia, o Alexandria, de buscar empreender no setor e também emitir tokens lastreados em energia limpa – o criptoativo Lex terá como garantia contratos de construção de usinas de energia.

“Temos uma projeção de lucro que vai estabelecer o valor de recompra do token. Assim o investidor vai ter mais garantias: além do lastro e da emissão regulada, terá a recompra a um preço definido”, diz Alexandre Brandão, presidente da empresa.

Compartilhar
Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

This website uses cookies.