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Startup de blockchain cria solução que recupera criptomoedas enviadas para endereço errado

A startup israelense Kirobo anunciou uma solução que promete recuperar criptoativos enviados para endereços errados.

Trata-se do recurso Retrievable Transfer (Transferência recuperável, em tradução livre) que pode impedir a perda de fundos causada por erro humano. Afinal, os endereços de carteira são representados por uma longa sequência de caracteres alfanuméricos aleatórios. Desta forma, podendo favorecer erros de digitação.

De acordo com o comunicado, publicado nesta terça-feira, dia 30 de junho, a solução foi desenvolvida com base em uma pesquisa feita em 2019.

Na ocasião, o levantamento constatou que 55% dos entrevistados tiveram erros humanos ao enviar criptomoedas. Por outro lado, outros 18% relataram a perda dos fundos devido a esses erros humanos.

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Assim, essa solução busca ajudar os usuários de criptomoedas a cancelar uma transação enviada para o destino errado.

A solução é gratuita para todas as transações por um tempo limitado. Depois disso, permanecerá gratuita por valores de até US$ 1.000.

Como funciona

Para permitir o cancelamento das transações, a Kirobo fornece um código exclusivo que deve ser inserido pelo destinatário para receber a transferência. Com isso, até que o código correto seja indicado, o remetente poderá recuperar os fundos a qualquer momento.

A solução já está disponível no Ledger para transações de Bitcoin e, nos próximos meses, será integrada a carteiras adicionais.

Além disso, a startup informou que está cooperando com provedores de carteira e exchanges que desejem  fornecer essa função aos clientes.

“Nosso objetivo é tornar as transações de blockchain tão simples e seguras quanto o banco on-line”, disse Asaf Naim, CEO da Kirobo.

“Ao remover o medo das transações com criptomoedas, a Kirobo facilitará a adoção da criptomoeda como um todo”, acrescentou Adam Levi Ph.D, CTO da DAOstack e consultor da Kirobo.

O Kirobo ressaltou também que não possui a chave privada do usuário e não tem acesso aos fundos ou ao seu destino. Além disso, os remetentes podem recuperar fundos, mesmo se os servidores da Kirobo estiverem inoperantes.

Outra informação relevante é que a plataforma foi auditada com sucesso pela empresa de inteligência cibernética Scorpiones Group.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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