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Startup de blockchain 88i e Stone vão participar de sandbox regulatório

A startup de seguros digitais baseada em blockchain 88i foi selecionada para participar do sandbox regulatório da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Ao todo, foram 11 projetos escolhidos pela Susep para testar o ambiente experimental constituído com condições especiais. 

A ideia da sandbox é que os projetos ofereçam novas tecnologias ou processos inovadores. As áreas de atuação vão desde dispositivos móveis a mobilidade urbana e produtos intermitentes.

Chegada de novas seguradoras ao mercado

De acordo com uma matéria do Valor Econômico, publicada em 10 de outubro, as empresas escolhidas são: 88i, Coover, Emotion, Flix, Iza, Komus, MAG, Pier, Split Risk, Stone e Thinkseg.

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O gestor do projeto sandbox na Susep, Fernando Rieche informou que todas as empresas vão começar pequenas. Mas, em seguida, se tornarão sociedades anônimas para começar o processo.

A autarquia ainda destacou o caráter histórico da chegada de muitas seguradoras novas ao mercado de uma só vez:

“As novas empresas representam mais de 10% do mercado segurador. E, ainda, com um viés de serem empresas intensivas em tecnologia, com objetivo específico de inovação, de melhorar a experiência do usuário e a percepção do consumidor”, disse o diretor da autarquia, Rafael Scherre.

Além da tecnologia blockchain, os outros projetos selecionados trazem inovações que incluem o uso de inteligência artificial para conhecer o perfil dos clientes e processos de contratação e cancelamento mais simples.

Além disso, há soluções voltadas ao uso do PIX para pagamentos e algoritmos de precificação e detecção de fraudes. Outras soluções oferecem bonificações ou cashbacks em virtude de uma sinistralidade baixa.

“Há inovações em internet das coisas, coberturas intermitentes e paramétricas. Ou seja, aquelas que são ativas em virtude de um parâmetro específico”, afirmou o diretor da Susep, Eduardo Fraga.

Menor custo regulatório

Ainda segundo o Valor, durante até três anos as empresas poderão atuar com menor custo regulatório. Por outro lado, também terão mais flexibilidade nesse período. 

“Durante esse período, a Susep estará próxima das empresas para verificar o que está funcionando e até adequar regulamentos”, afirmou acrescentou o diretor Fraga.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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