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Stardust levanta US$ 5 milhões para permitir saques em dólar e transferência de recursos entre jogos

A desenvolvedoras de jogos em blockchain, Stardust, arrecadou US$ 5 milhões em financiamento para a plataforma. O objetivo da arrecadação é permitir que os jogadores comprem NFTs nos jogos, utilizando o dólar americano.

O financiamento também ajudará a empresa a adicionar mais jogos no catálogo antes do lançamento oficial, marcado para o dia 1° de novembro.

O fundo milionário teve a maior parcela liberada pela empresa Framework Ventures, especialista em finanças descentralizadas.

A Stardust é uma empresa especialista em tokens não fungíveis. Foi fundada com o objetivo de oferecer segurança e transparência nas operações com NFTs. Os tokens serão habilitados em blockchain com identificação de itens digitais no modelo one-of-a-kind.

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Ao oferecer autenticação nas transações de NFTs, a Stardust pode revolucionar o mundo dos jogos e artes digitais. A autenticação de itens separadamente podem permitir, por exemplo, que os jogos possam liberar itens raros para jogadores específicos. Além disso, os jogadores também terão a liberdade de revender itens únicos para obter lucro.

Investimento para o futuro dos games play-to-earn

Em uma entrevista para a GamesBeat, Michael Anderson, cofundador da Framework Ventures, disse que gostou da abordagem da empresa para resolver problemas de desenvolvedores de jogos. De acordo com Anderson, o foco em soluções práticas para desenvolvedores poderá possibilitar games mais fluidos e personalizados.

“Temos vários desenvolvedores de jogos tradicionais que estão migrando de plataformas como mobile ou web e entrando no mundo do blockchain, percebendo que é um novo paradigma de oportunidade para desenvolvedores”, disse Anderson. “Acho que veremos muitos desenvolvedores de jogos mais tradicionais com uma ou duas franquias se mudando para esse espaço.”

Além da Framework Ventures, a Stardust também recebeu investimento de outras empresas. Entre elas estão Kleiner Perkins, Blockchain Capital e Distributed Global. Além disso, a empresa também contou com alguns investidores anjo, como Gabby Dizon of Yield Games , Sebastien Borget da Sandbox e Nikil Viswanathan da Alchemy.

“Estamos em um mundo de infinitas oportunidades que vêm do ecossistema aberto e que ainda não foi explorado”, disse Anderson. “Estamos realmente esperando que as startups possam ser o ponto focal para permitir que os desenvolvedores de jogos tirem proveito das coisas.”

Venda de lucro e transferência de recurso entre jogos

Canaan Linder, fundador da Stardust, disse em entrevista que quer habilitar jogos mais sofisticados, particularmente de desenvolvedores de jogos independentes, para tirar vantagem do blockchain. Para ele, os diversos jogos especulativos que existem hoje no mercado não tem futuro.

De acordo com Linder, os jogadores estão cada vez mais alfabetizados em jogos de blockchain. Ele também espera que as NFTs possam permitir que os jogadores possam transferir seus itens de um jogo para o outro, como um grande metaverso.

Segundo Linder, os universos dos mundos virtuais já são interconectados. Possibilitar a “vigem” dos recursos de um jogo para o outro pode melhorar ainda mais a experiência dos jogadores.

“Muitos jogadores desistem de iniciar novos games pelo investimento”. De acordo com Linder, a possibilidade de vender os lucros pode trazer benefícios mútuos para jogadores e desenvolvedoras.

“O futuro da monetização em jogos é onde eles se tornam instrumentos de investimento para os jogadores”, disse Linder.

A Stardust, fundada em 2018, hoje conta com 15 funcionários e já arrecadou mais de US$ 6 milhões.

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Luiza Eiterer

Jornalista, especialista em conteúdo web e editora do CriptoFácil

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