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SpaceX reduziu suas participação em Bitcoin em R$ 1,8 bilhão, diz WSJ

A empresa espacial de Elon Musk, a SpaceX, reduziu de forma expressiva as suas participações em Bitcoin (BTC). De acordo com uma reportagem publicada pelo Wall Street Journal (WSJ) na quinta-feira (17), o valor em BTC que a SpaceX detinha caiu US$ 373 milhões em Bitcoin entre os anos de 2021 e 2022. Em reais, isso equivale a pouco mais de R$ 1,8 bilhão em BTC.

O WSJ teve acesso a documentos que apresentaram um “olhar raro sobre as finanças da empresa” de Elon Musk. Embora tenha informado o valor total da queda da participação em Bitcoin, a reportagem não diz se/quantos BTC a SpaceX vendeu no período. Tampouco informou se a queda nas participações foi devido à desvalorização do Bitcoin.

Elon Musk, SpaceX, Tesla e Bitcoin

Conforme noticiou o CriptoFácil, em julho de 2022, Elon Musk informou em um painel que a SpaceX possuía Bitcoin (BTC) em seu balanço. No entanto, Musk não revelou quantos BTC a SpaceX possui.

Já em maio do ano passado, Musk tuitou que SpaceX passaria a aceitar a memecoin Dogecoin (DOGE), sua criptomoeda “queridinha”, como forma de pagamento por alguns produtos.

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A Tesla, maior montadora de carros elétricos dos Estados Unidos, outra empresa liderada por Musk, também possuía Bitcoin. No mesmo evento de 2021, Musk disse que a Tesla adicionou US$ 1,5 bilhão em BTC ao seu balanço.

Contudo, desde então, a Tesla informou que liquidou mais de 30.000 BTC no segundo trimestre de 2022 por US$ 936 milhões (R$ 4,6 bilhões). Em termos percentuais, isso correspondeu a cerca de 75% dos US$ 1,5 bilhão em BTC da Tesla.

A empresa realizou três operações de venda até hoje. De acordo com a montadora, o objetivo das operações era “testar a liquidez do mercado” caso fosse necessário fazer uma grande venda.

Relatórios de julho deste ano mostram que a Tesla tem hoje US$ 184 milhões. Em reais, o valor corresponde a cerca de R$ 880 milhões.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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