Sony mira blockchain para controle de direitos digitais

A gigante de tecnologia japonesa Sony está usando a blockchain para armazenar dados de direitos digitais.

Em uma aplicação publicada nesta quinta-feira, 26 de abril, pelo Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos, a Sony explica que as soluções atuais de gerenciamento de direitos digitais (DRM, na sigla em inglês) que visam a interoperabilidade “podem não ser muito confiáveis e dependem de um único ponto de falha. Se o sistema sai do ar ou falha, o usuário perde todo o conteúdo adquirido.”

Uma blockchain pode armazenar as informações de identificação necessárias para garantir que os usuários possam assistir aos produtos que compram.

Os sistemas DRM referem-se às tecnologias que limitam o acesso aos materiais protegidos por direitos autorais somente àqueles que compram o acesso. A Sony cita o UltraViolet, um bloqueador baseado em nuvem para direitos digitais, como um exemplo.

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O pedido foi apresentado conjuntamente pela Sony e pela subsidiária Sony Pictures Entertainment, e o documento cita especificamente os filmes como um exemplo do tipo de mídia ao qual o sistema poderia ser aplicado.

No entanto, a Sony também argumenta que o sistema baseado em blockchain pode gerenciar direitos a “vários tipos de conteúdo ou outros dados, como filmes, televisão, vídeo, música, áudio, jogos, dados científicos, dados médicos etc.”

O aplicativo descreve várias implementações potenciais da tecnologia. Em um, os direitos de cada usuário são codificados em uma blockchain dedicada. Esse ledger começa com um bloco de gênese, que armazena informações de identificação sobre esse usuário. Quando o usuário adquire direitos de determinado conteúdo – comprando um download de filme, por exemplo – esses direitos estão comprometidos com a blockchain.

Simultaneamente, um “sistema de computador DRM verificaria os direitos na blockchain e depois descriptografaria a mídia quando necessário. Esse sistema de computador pode assumir diferentes formas, incluindo um ‘agente DRM’ residente no dispositivo do usuário, de acordo com a Sony.

Como relatado anteriormente, a Sony tem procurado outras aplicações para a tecnologia, inclusive como um meio para autenticar dados de usuários e gerenciar dados educacionais.

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Amanda Bastiani

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