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Solana salta 20% após liberação de tokens ser adiada, mas alta dura pouco

O preço da criptomoeda SOL, da rede Solana, registrou uma forte valorização nesta sexta-feira (11), após a Solana Foundation, que apoia o desenvolvimento no blockchain, anunciar que adiaria um plano para liberar no mercado cerca de 28,5 milhões de tokens.

Depois da notícia, o preço da SOL saltou de R$ 86,20 para R$ 100,09. Ou seja, uma alta de mais de 16% em algumas horas. No entanto, a alegria durou pouco porque logo depois o preço da SOL voltou a registrar queda e no momento da escrita desta matéria está custando R$ 86,07.

De acordo com dados do CoinGecko, a criptomoeda da rede Solana acumula agora um recuo de mais de 2% nas últimas 24 horas. Além disso, considerando os últimos sete dias, o preço da moeda digital já desvalorizou 45,6%.

Gráfico de preço do token SOL nas últimas 24 horas. Fonte: CoinGecko

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Pulo de gato morto

Conforme informou a Fundação Solana em uma nota na última quinta-feira (11), um total de 63 milhões de SOL estava previamente pronto para ser liberado na conclusão do período de bloqueio de staking “epoch 370” da blockchain Solana:

“Um total de 63 milhões de SOL foi previamente programado para ser liberado na conclusão da Epoch 370. Esse valor inclui 28,5 milhões de SOL programados para serem liberados pela Solana Foundation”, disse a empresa.

Mas a fundação informou que “rebloqueou” os cerca de 28,5 milhões de tokens SOL que estavam em processo de “unstaked” (“desbloqueio”). Isso ocorreu devido a uma mudança de política do provedor de serviços em nuvem Hetzner. No entanto, a Fundação Solana não deu mais detalhes sobre isso.

“Esses tokens são de propriedade da Fundação Solana como parte de seu tesouro. A ação de unstaking de 28,5 milhões de SOL pelo Programa de Delegação da Fundação Solana foi adiada e será efetivada em um futuro próximo”, disse a empresa.

Ligação de SOL com a FTX e com a Alameda

A notícia causou uma alta momentânea que, como mencionado, não durou muito tempo. É provável que a baixa subsequente tenha relação com a conexão da Solana com a exchange FTX e com a Alameda Research.

De acordo com Riyad Carey, analista de pesquisa da empresa de dados cripto Kaiko, a Alameda (empresa irmã da FTX) é a segunda maior holding de tokens SOL. Além disso, ele também disse ao CoinDesk que a empresa possui quantidades significativas de tokens do ecossistema SOL, incluindo MAPS e OXY. Então, a especulação era que a Alameda poderia precisar descartar seus tokens SOL para aumentar a liquidez.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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