O Bitcoin parecia ótimo na superfície, com ideais muito nobres de trazer liberdade financeira para aqueles que não lidariam com finanças tradicionais por mais tempo ou não poderiam acessar o sistema financeiro. Como a ideia das criptomoedas começou a ganhar força, a cena se expandiu rapidamente, e uma nova criptomoeda nasceu, dando início a “criptomoeda 2.0”. Essa nova criptomoeda serviria como ponto de partida para centenas de projetos que buscam entrar no espaço da blockchain. A criptomoeda de segunda geração foi Ethereum.
Bitcoin e Ethereum empregam o algoritmo Proof-of-Work (PoW) para obter consenso em suas redes. Resumindo, o que isso significa é que os mineradores estão em uma corrida entre si para resolver problemas matemáticos complexos, a fim de verificar se uma transação de rede foi concluída com sucesso. O “vencedor” é pago por fazer o trabalho ou provar o trabalho, com o pagamento sendo uma fração do valor total da transação.
Na programação inicial do Bitcoin, havia um erro de cálculo fundamental de que o processo de mineração produziria uma estrutura de incentivo econômico conducente à descentralização. Em vez disso, o PoW concentrou a influência entre os grupos de mineração que podem operar mineradoras com uso intensivo de energia elétrica barata. Esses mesmos grupos influentes podem orquestrar mudanças generalizadas na rede com coisas como soft forks. Satoshi Nakamoto identificou o controle de mineração como a maior ameaça não-criptográfica para a rede Bitcoin, devido à possibilidade de 51% de ataques quando mais de 50% do poder de hashing está confinado a uma entidade.
Segundo o pesquisador de energia Sebastiaan Deetman:
“Se a rede bitcoin continuar se expandindo… pode levar a um consumo contínuo de eletricidade… equivalente ao consumo total da Dinamarca até 2020. O consumo contínuo de eletricidade através da capacidade de processamento exigida pela mineração incorre em custos mensais de dezenas de milhões. Há pouca sustentabilidade nisso a longo prazo.”
O Obelisk distribui influência sobre a rede de acordo com uma arquitetura de web-of-trust. Em vez de mineiradores, a rede consiste em nós. Esses nós são substancialmente menos caros para produzir, adquirir e operar do que qualquer minerador tradicional usado para minerar Bitcoin ou Ethereum. O Obelisk foi projetado para ser uma alternativa escalável e computacionalmente barata para o PoW, permitindo que o algoritmo seja executado em hardware de baixo custo. A centralização torna-se quase impossível quando praticamente qualquer um é capaz de operar um nó.
Esse consenso de confiança da web também impede o desenvolvimento de energia centralizada. O Skycoin não depende de incentivos de mineração, portanto, não é suscetível a um ataque de 51%. Além disso, não há razão para que as fazendas de mineração comecem a comprar milhares de computadores para executar o Obelisk, porque não há chance de assumir o controle da rede e ter total influência. Além disso, se um grupo reunisse recursos suficientes para interromper a rede, haveria pouco impacto nos usuários da rede, pois esse tipo de controle seria detectado imediatamente e encerrado.
Atualmente, a maneira mais fácil de operar um nó Obelisk é comprar um Skywire Miner ou construir uma versão DIY por conta própria. Enquanto rodar um nó Obelisk em si não produz valor monetário, ele mantém a blockchain do Skycoin segura. Ao construir um Skyminer, pode-se optar por contribuir com recursos operando nós na rede Skywire e ganhar Skycoin (SKY) para esses recursos e de banda larga. Skywire é a rede peer-to-peer descentralizada que é incentivada através do SKY. Este mecanismo de incentivo dá valor inerente ao Skycoin. Assim como o valor do Bitcoin é obtido pela especulação no valor fornecido pela rede no futuro, o valor do Skycoin é imediato e aqui assim que o Skynet testnet for lançado.
Para mais informações, acesse:
Site : https://www.skycoin.net/
Canal do Telegram: https://t.me/skycoinbounty
Whitepaper: https://www.skycoin.net/whitepapers/
Telegram: https://t.me/Skycoin
Twitter: https://twitter.com/skycoinproject
This website uses cookies.