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Site de notícias CCN encerrará atividades após atualização do Google

O site de notícias com foco em criptomoedas CCN.com encerrará seus serviços após experienciar uma queda de 71% no tráfego advindo de dispositivos mobile, supostamente em razão de uma recente atualização do Google. Conforme noticiado pela Coindesk no dia 10 de junho, o fundador da CCN Jonas Borchgrevink publicou a notícia no site afirmando:

“CCN foi fundada no verão de 2013 como CryptoCoinsNews. Nós estamos no ar há mais ou menos seis anos. Nós éramos o site com o maior tráfego mundial. CoinDesk e CoinTelegraph foram nossos competidores amigáveis nesses seis anos pelo posto de primeiro lugar.”

O site começou como um meio de notícias focado em criptomoedas e, conforme revelado por gráficos internos disponibilizados por Borchgrevink, contava com um alto tráfego e uma sólida atividade de busca orgânica – ou seja, buscas diretamente pelo site no Google. Tudo isso entrou em colapso após a atualização feita em junho pelo Google, que de acordo com a empresa “melhoraria os resultados”. A empresa do ramo tecnológico afirmou em 11 de outubro de 2018:

“Alguns tiveram uma mudança pouco notável, mas isso nos ajuda a melhorar as buscas.”

A atualização aparentemente também prejudicou outros sites, como o Daily Mail, levando Borchgrevink e outros a especularem que as publicações conservadoras do CCN levaram à uma redução da atividade de busca.

Borchgrevink escreveu:

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“Embora o CCN seja um site de notícias imparcial – o que significa que não há interesse político da parte editorial – nós permitimos todos os tipos de opiniões de jornalistas e autores convidados, da extrema direita até a extrema esquerda. Muitas das nossas publicações políticas colaborativas foram a favor do Trump. Lembrem-se: somos um site focado em notícias sobre criptomoedas. Criptomoedas começaram com o Bitcoin em 2009 como uma contra medida em relação ao colapso econômico e o poder de cartel detido pelos bancos. O Bitcoin é, ou deveria ser, DESCENTRALIZADO. Nós cumprimos nosso slogan que diz: Somos anti-elite, somos anti-centralização.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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