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She(256): programa focado em auxiliar a entrada de mais mulheres no ecossistema das criptomoedas

Um recente programa está dando o que falar. O She(256) é um projeto de orientação focado em mulheres, focado em apoiá-las quando entram no ecossistema de criptomoedas e blockchain. Inclusive, já sabe-se que a iniciativa foi amplamente aceita pela maioria do mercado.

“Caros homens do universo das criptomoedas, eu adoraria ver muitos de vocês inscreverem-se para serem mentores no She(256)”, tuitou Jill Carlson, uma figura reconhecível e respeitada em uma indústria que ainda é esmagadoramente dominada por homens.

“Muitos de vocês foram os mentores e influências mais importantes da minha carreira”, continuou ela em seu tuíte. “Quando vocês apoiam suas colegas do sexo feminino, isso é algo mais importante do que vocês imaginam.”

O She(256) é uma iniciativa da Universidade da Califórnia, liderada pela Universidade de Berkeley, que “apresenta a oportunidade para profissionais e jovens em início de carreira aprenderem uns com os outros como guias e aliados”. Qualquer um que consiga recordar sua primeira incursão nas criptomoedas, e os erros incipientes que cometeram, pessoal e profissionalmente, certamente irá apreciar o valor de tal iniciativa.

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Criptomoedas, e as questões muitas vezes esotéricas que são geradas, fazem todo o sentido uma vez que alguém já tem experiência e estudo nesse meio. Para os recém-chegados, no entanto, a indústria – que é notoriamente implacável com incompetência e “erros de iniciantes” – pode parecer assustadora. Isso vale para todos os participantes do mundo da tecnologia de criptomoedas e blockchain, independentemente de gênero, conjunto de habilidades ou experiência acumulada em outros setores.

Como funciona?

Na prática, o programa de mentoria contará com mentores que estarão em contato com sua aluna designado, via telefone ou pessoalmente, de uma a três vezes por mês. O contato também poderá ser reforçado por e-mails e outras comunicações. Os participantes são designadas ao seu mentor ou mentorado por um período de um ano, com a opção de manter contato depois disso.

“Para os orientandos, utilize seus mentores e sua especialização no setor para fazer perguntas, rejeitar ideias e buscar orientação. Para mentores, forneça orientações, aprenda com novas perspectivas e sirva de âncora”, explica o site.

Um número de figuras bem conhecidas dentro do espaço de criptomoedas e blockchain tem jogado seu peso atrás do She(256), tanto em termos de promoção quanto em voluntariado para participar dela. Houve algumas vozes dissidentes, cuja oposição parece girar em torno da crença de que esse mercado não precisa de cotas de diversidade; sistemas descentralizados, por sua natureza, não se importam com gênero, identidade ou qualquer outra característica que exerça influência em outras esferas – eles se importam apenas com a veracidade fornecida pelos protocolos de criptomoedas e com a competência dos engenheiros que os desenvolveram.

No entanto, não há como negar o caráter inovador da iniciativa ao buscar trazer mais mulheres para o setor, as quais costumam ser colocadas à margem quando o assunto é tecnologia.

“Ao definir o paradigma blockchain, é fundamental que aqueles que constroem esses sistemas de longo alcance representem a diversidade de nossa população global”, explica o site do projeto.

“Nós queríamos que o She(256) fosse um movimento que teria um impacto de longo prazo nessa indústria, permitindo que mais mulheres se sintam bem-vindas neste espaço e destacando o trabalho de mulheres que já estão causando impacto nesse campo.”

Não há nada como tempo, lugar ou indústria em particular que já existiu no passado, o que nos dá a posição única de estabelecer um precedente. Blockchain é uma tecnologia disruptiva. Então, nada mais disruptivo do que preencher o setor com mais diversidade.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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